O TRADUZIR-SE DE ROSEANA

Em pesquisa recente do DATAILHA, do Jornal Pequeno, Roseana continua em primeiro lugar na preferência dos maranhenses na eleição de 2022 para governador, dez pontos à frente de Weverton, o segundo. Parece, após três amostragens de institutos diferentes, em datas diferentes, que essa preferência está se cristalizando, a exemplo do que aconteceu com o atual prefeito Eduardo Braide.

Quais as causas desse fenômeno, desse RECALL favorável à Roseana, que sequer disse, ainda, que é candidata a governadora? Para onde foi a tal catinga do Sarney? Virou perfume na Rosa da Esperança? Uma pesquisa qualitativa talvez dê boas respostas a essas e outras indagações.

Mas alguns sinais são visíveis a olho nu de qualquer eleitor. O governador Flávio Dino não moldou seu sucessor no tempo certo, talvez na esperança de que Márcio Jerry, seu candidato ideal, fosse ocupando esse espaço naturalmente, o que não aconteceu, e agora, Inês já morta, é tarde para acontecer.

Com um racha evidente dentro do grupo dinista, fratura exposta e insanável, o governador tem aprovação popular muito boa, mas não consegue transferir essa aprovação automaticamente a um candidato indicado por ele, o que faz a população, aí sim, lembrar automaticamente de Roseana que fez gestões exitosas no passado, sendo, para o eleitorado, Porto Seguro e não uma aventura diante de nossa realidade tão nebulosa.

Claro que o governador tem o Carlos Brandão, com todo seu potencial de agregamento e amplas alianças possíveis, sentado na cadeira do poder com um Flávio Dino bem avaliado ao seu lado, e um pragmático Márcio Jerry construindo pontes (três bons mosqueteiros, portanto). Mas já não é sopa no mel, favas contadas, “O Estado sou eu.”

Sangrando internamente, apagando o fogo amigo, o governador tem que tocar sino e acompanhar procissão. O esforço, agora, em plena premência de tempo, será redobrado, hercúleo. O marketing será redobrado, o discurso será redobrado, a missão pela pacificação interna será redobrada, a humildade também, a sabedoria também.

O dividir para governar está feito pelas próprias disputas autofágicas e internas do governo. Mas quem governará? O povo, com olhos atentos de quem tem o veredito final, está traduzindo todo esse cenário. A Roseana, também; lembrada e lembrando o poeta, a propósito do ser, e da política também: “Uma parte de mim pesa, pondera…/Uma parte de mim é permanente;/outra parte se sabe de repente./Traduzir uma parte na outra parte-/que é uma questão de vida ou morte-/será arte?”

Vacinas da Pfizer e AstraZeneca são eficazes contra variante indiana do coronavírus.

Pesquisa da agência de saúde pública da Inglaterra constatou que ambas conseguiram evitar casos sintomáticos de Covid-19. As duas vacinas estão sendo usadas no Brasil. Artigo ainda não passou por revisão de outros cientistas e nem foi publicado em revista científica.

Por G1

As vacinas da Pfizer/BioNTech e de AstraZeneca/Oxford são “altamente efetivas” contra uma das variantes indianas do coronavírus, diz um estudo da agência de saúde pública da Inglaterra divulgado na noite de sábado (22). O artigo ainda não passou por revisão de outros cientistas e nem foi publicado em revista científica.

A pesquisa, feita entre 5 de abril e 16 de maio, mediu o quanto cada vacina conseguiu reduzir casos sintomáticos de Covid-19 causados pela variante britânica (B.1.1.7) e por uma das variantes indianas (B.1.617.2, uma sub-linhagem da B.1.617).

Os números constatados são os de efetividade, ou seja: o impacto real da vacina na população. A efetividade mede o quanto a vacina consegue reduzir os casos de uma doença na vida real.

Veja as principais conclusões:

  • A vacina da Pfizer/BioNTech teve uma efetividade de 88% contra casos sintomáticos de Covid-19 causados pela variante indiana (B.1.617.2) duas semanas após a segunda dose. Em relação à variante britânica (B.1.1.7), a efetividade foi um pouco maior: 93%.
  • A vacina de Oxford/AstraZeneca teve 60% de efetividade contra casos sintomáticos de Covid-19 causados pela variante indiana (B.1.617.2) após a segunda dose. Em relação à variante britânica (B.1.1.7), a efetividade também foi um pouco maior: 66%.
  • Ambas as vacinas tiveram 33% de efetividade contra casos sintomáticos de Covid-19 causados pela variante indiana (B.1.617.2) após a primeira dose. Em relação à variante britânica (B.1.1.7), a efetividade de ambas era de 50%.
  • A diferença na efetividade entre as vacinas após as duas doses pode ser explicada pelo fato de que o início da aplicação da segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca só ocorreu depois do da Pfizer/BioNTech, disseram os pesquisadores.
  • Eles também pontuaram que outros dados sobre perfis de anticorpos mostram que leva mais tempo para atingir a efetividade máxima com a vacina de Oxford/AstraZeneca.
  • Um outro ponto é que, assim como com outras variantes, níveis ainda mais altos de efetividade são esperados contra a hospitalização e morte por Covid. Hoje, os casos e períodos de acompanhamento não são suficientes para estimar a efetividade das vacinas contra casos graves pela variante B.1.617.2. A agência vai continuar avaliando isso nas próximas semanas.

“Esperamos que as vacinas sejam ainda mais efetivas na prevenção de hospitalização e morte, por isso é vital receber ambas as doses para obter proteção máxima contra todas as variantes existentes e emergentes”, destacou a chefe de imunização da agência de saúde pública da Inglaterra, Mary Ramsay, e autora sênior do estudo.

O secretário de Saúde do país, Matt Hancock, reforçou: “é claro o quão importante é a segunda dose para garantir a proteção mais forte possível contra a Covid-19 e suas variantes – peço a todos que agendem sua vacinação quando for oferecida”.

“Agora podemos ter certeza de que mais de 20 milhões de pessoas têm proteção significativa contra essa nova variante, e esse número está crescendo à medida que mais e mais pessoas recebem a segunda dose vital. Quero agradecer aos cientistas e médicos que trabalharam sem parar para produzir esta pesquisa”, declarou Hancock.

Uma análise separada da agência indicou que o programa de vacinação contra a Covid-19 no país evitou, até o dia 9 de maio, 13 mil mortes e cerca de 39,1 mil hospitalizações de idosos na Inglaterra.

Vacinação no Brasil

No Brasil, um levantamento feito pelo G1 com dados do DataSUS mostrou que, 4 meses após o início da vacinação, apenas 39% dos idosos tomaram ambas as doses de uma vacina no país.

Apenas 9,72% da população brasileira já recebeu as duas doses de alguma das 3 vacinas contra a Covid aplicadas no país: CoronaVac, Pfizer ou Oxford/AstraZeneca. Na Europa, em comparação, esse percentual é de 16,5%. Nos Estados Unidos, é de 38,9%.

Presidente do PDT diz que Lula pode enfrentar Ciro no segundo turno

Carlos Lupi afirmou que Jair Bolsonaro está derretendo ao comentar o resultado da pesquisa do Datafolha

O presidente do PDT, Carlos Lupi, comentou o resultado da pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira (12).

Como mostramos, Jair Bolsonaro despencou. Lula registra 41% das intenções de voto no primeiro turno enquanto o presidente tem 23%.

Ciro Gomes fica em terceiro lugar com 6%.

À Folha, Lupi disse que Lula pode enfrentar Ciro em um segundo turno.

“Começa a se construir um segundo turno Lula versus Ciro. É algo que venho falando desde dezembro e que começa a ganhar corpo.”

Segundo o presidente do PDT, o ódio a Bolsonaro deve crescer ainda mais.

“Bolsonaro tende a derreter cada vez mais e a representar o espectro mais radicalizado da sociedade, do ódio, da discriminação da direita mais raivosa. Como Moro e Huck não devem ser candidatos, há um grande espaço para o crescimento do Ciro.” O Antagonista.