Senador pedetista acompanhou o governador maranhense a Brasília e recebeu do presidente nacional socialista, Carlos Siqueira, referências elogiosas de chefe de estado
O senador Weverton Rocha acompanhou nesta terça-feira, 22 – ao lado da também senadora Eliziane Gama (Cidadania) e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – a filiação do governador Flávio Dino ao PSB.
Weverton foi convidado tanto pelo Governo do Estado quanto pela direção nacional socialista; e acabou saudado como “governador” pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.
A filiação de Flávio Dino ocorreu na manhã de hoje, em Brasília.
Também participaram do ato o presidente regional da legenda, ex-prefeito Luciano Leitoa e o deputado federal Bira do Pindaré, além de outras lideranças maranhenses.
Dino entrou no PSB como opção nacional do partido para as eleições de 2022…
Secretário de Estado da Educação e pretenso candidato a deputado federal ou a vice-governador, Felipe Camarão está mesmo de chegada ao PT.
Ele anunciou na manhã desta segunda-feira, 7, que protocolará pedido de filiação ao partido do ex-presidente Lula.
“Hoje, segunda, dia 7/6/21, irei protocolar meu pedido de filiação ao Partido dos Trabalhadores- PT @ptbrasil. Pedirei para ingressar na sigla com muito orgulho e determinação em fazer o melhor para meu estado e meu país”, disse, no Twitter.
Camarão estava filiado ao DEM, mas deixou a sigla – que está na base do senador Weverton Rocha – há alguns dias. O PT, por outro lado, está cada vez mais próximo de Carlos Brandão.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, teve uma reunião com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Dino publicou a foto do encontro em seu perfil no Instagram e disse que “a conversa foi sobre a conjuntura brasileira e os desafios políticos de 2021”. A pauta principal, porém, foi sobre a possível ida de Dino para o PSB.
A direção nacional do PCdoB não está convencida de que o melhor movimento do partido seja a da fusão da sigla com o PSB para a formação do Socialistas. Muitos veem esse movimento como de incorporação de uma sigla pela outra. A maior parte dos comunistas estaria defendendo a federação partidária e o PT teria aberto a possibilidade de construir esse arranjo com o partido.
Dino, porém, estaria convencido de que este movimento poderia demorar muito e quer resolver o quanto antes sua filiação para poder articular 2022.
Uma fonte próxima ao governador disse ao blogue que ele que antes condicionava sua ida ao PSB junto com todo o partido já estaria mudando de posição. “Ele não vai esperar eternamente a decisão da direção do PCdoB. Hoje, o mais provável é que vá para o PSB sozinho. É o mais provável, mas não significa que vá acontecer”, afirmou.
A mesma fonte disse que a ex-deputada Manuela D´Avila poderia seguir o mesmo caminho de Dino. Em contato com o blogue, Manuela negou. “Não é verdade o que só fonte disse, não estou essa cogitando a possibilidade de “ir para o PSB” e eu sou da direção do PCdoB e estou construindo as saídas com o meu partido para a situação que vivemos. Blog do Rovai
Mesmo gerando uma crise dentro do partido, a filiação do senador Flávio Bolsonaro ao Patriotas está sendo vista como uma espécie de “abre alas” para que o presidente Jair Bolsonaro também ingresse no partido, depois de ter recebido sinal vermelho para voltar ao PSL e passar uma rasteira na turma do PMD, que chegou até a trocar nome na vã perspectiva de tê-lo nos seus modestos quadros. O possível desembarque da família Bolsonaro no Patriotas terá forte repercussão no ambiente político maranhense, uma vez que, tudo indica, poderá abrigar o senador Roberto Rocha, que poderá assumir o controle da legenda. Se essa previsão for confirmada, atingirá, de maneira bombástica, os domínios partidários do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que controla, com mão de ferro e o poder de fogo do Fundo Partidário, o PL, o Avante e o Patriotas. Este último é presidido no Maranhão pelo deputado federal Júnior Marreca Filho, que segue, fiel e ordeiramente, o comando político de Josimar de Maranhãozinho, que não costuma abrir mão de poder político.
O Patriotas é um desses partidos caça-níqueis criados na medida para alimentar o submundo da vida política nacional, abrigando gente de lastro político duvidoso. Ele caiu nas mãos do deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que entregou o seu comando formal ao então deputado Júnior Marreca em 2017. Esse, por sua vez, impossibilitado de concorrer à reeleição, passou seu cacife eleitoral para o herdeiro Júnior Marreca Filho, que se elegeu deputado federal com a ajuda decisiva de Josimar de Maranhãozinho, que levou junto também o deputado federal Júnior Lourenço (PL), engordando o grupo depois com o deputado federal Pastor Gildenemyr, que se elegera pelo PMN, graças à gigantesca votação de Eduardo Braide para a Câmara Federal.
Membro furta-cor da aliança liderada pelo governador Flávio Dino, Josimar de Maranhãozinho faz, vez por outra, movimentos fora da curva para mostrar independência. Um dos mais recentes foi com o senador Roberto Rocha, divulgados por assessores dos dois como uma possibilidade de aliança para as eleições de 2022, formando uma chapa liderada pelo senador, tendo como vice o próprio Josimar de Maranhãozinho ou alguém por ele indicado, provavelmente a deputada estadual Detinha (PL). Ambos negaram, sem muita ênfase, a informação, mas confirmaram linha aberta entre os dois. Logo após esse episódio, começaram as especulações sobre a ida dos Bolsonaro para o PMB ou para o Patriotas. A filiação do senador Flávio Bolsonaro ao Patriotas parece ser a senha para a filiação do pai.
Se essa tendência for confirmada, o senador Roberto Rocha, que aguardou até agora sem partido, deve se filiar também ao Patriotas. No caso, a lógica sugere que ele pleiteará o controle do partido, colocando o deputado federal Marreca Filho em segundo plano. A pergunta que se faz é a seguinte: como reagirá Josimar de Maranhãozinho? Vai fazer com que Marreca Filho passe o comando do Patriotas para Roberto Rocha e abraçar o projeto de candidatura dele ao Governo do Estado? Ou fincará pé e manterá o jovem deputado no controle da legenda em favor do seu próprio projeto de chegar ao Palácio dos Leões? Os desdobramentos da filiação do senador Flávio Bolsonaro ao Patriotas dirão o que acontecerá com o partido no Maranhão.
Nesse contexto de incertezas, indaga-se também se o senador Roberto Rocha está mesmo disposto a entrar na briga pelo Governo do Estado apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro enfrentando um candidato apoiado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), seja ele o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que será nada menos que governador na corrida às urnas, ou o senador Weverton Rocha (PDT), um político arrojado e turbinado pelo mandato senatorial. Ou tentar renovar o mandato de senador disputando a única vaga com Flávio Dino. Os próximos dias apontarão sua escolha.
O senador Roberto Rocha poderá assumir o comando do Patriota no Maranhão e ser o candidato a governador do presidente Bolsonaro no estado.
Em convenção nacional nesta segunda-feira (31), foi anunciada a filiação do senador Flávio Bolsonaro, o que abriu caminho para o ingresso do presidente Jair Bolsonaro.
Hoje, o Patriota no Maranhão tem como presidente o deputado Marreca Filho, tutelado pelo deputado Josimar Maranhaozinho, presidente do PL e mandatário também do Avante.
No entanto, com a possível filiação de Bolsonaro, o controle da legenda nos estados ficaria a seu critério. Josimar e Marrequinha, portanto, poderiam perder o comando.
Neste caso, Roberto Rocha, que deixou o PSDB, poderia se filiar ao Patriota e assumir a presidência da sigla no estado, o que lhe garantiria ser candidato ao governo ou senado do grupo bolsonarista.