Brandão na frente de Weverton em pesquisa espontânea para o governo

Pesquisa DataIlha de intenção de voto para governador do Maranhão, divulgada no fim de semana pelo Jornal Pequeno, mostra que o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) é o melhor colocado do grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) na espontânea – quando os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados.

A essa altura do período pré-eleitoral – faltando pouco mais de um ano para o pleito de 2022 -, esse é o dado mais importante, segundo analistas políticos, porque reforça a ideia do chamado voto consolidado.

O levantamento mostrou o seguinte resultado: Flávio Dino, que não será candidato a governador, mas a senador, 9,1%; Roseana Sarney, que é da oposição, 7,7%; Carlos Brandão tem 4,3%.

O senador Weverton Rocha (PDT), que tem 3,6%, está atrás, ainda, de Lahesio Bonfim (4,2%) e até de Roberto Rocha (3,8%). Josimar Maranhãozinho tem 1,4%.

Roseana lidera

Líder na espontânea, a ex-governadora Roseana (MDB) também aparece na frente na estimulada, com 22,8%.

Neste cenário, Weverton Rocha e Carlos Brandão estão tecnicamente empatados, com 13,3% e 11,9%, respectivamente.

DataIlha: Roseana lidera para o Governo, seguida de Weverton e Carlos Brandão

Pesquisa DataIlha, divulgada neste domingo (27) no Jornal Pequeno, sobre a sucessão do governador Flávio Dino, mostra a liderança de Roseana Sarney para o governo. Ela aparece com 22,8% das intenções de votos. Em seguida, está o senador Weverton Rocha, com 13,3%, seguido do vice-governador Carlos Bandão, que pontua com 11,9%. Roberto Rocha alcança 11,2%, Lahesio Bonfim 6,9%, Josimar Maranhãozinho 5,4%, e Simplício Araújo 1,0%. Não sabem ou não responderam 24,6% e Brancos e Nulos 2,9%.

O levantamento mostrou que o governador Flávio Dino tem 58,1% de aprovação enquanto o presidente Bolsonaro tem 59,3% de desaprovação.

A pesquisa ouviu, entre os dias 10 e 12 de junho, 2.179 eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Roseana pode ser candidata a governadora em 2022

Em entrevista à TV Mirante na manhã de hoje, a ex-governadora Roseana Sarney falou sobre o que esperar das eleições de 2022. Uma das comandantes do MDB no Maranhão, ela fez mistério quanto ao seu futuro e do seu partido e disse que vai dialogar com todas as legendas.

“Nós vamos conversar. Não tem nada definido. Vamos discutir o que é melhor para o povo do Maranhão”, disse Roseana.

Perguntada sobre seu futuro, Roseana foi enigmática, disse que seu nome está na mesa para 2022, mas não confirmou para qual cargo. Nos bastidores comenta-se que ela será candidata a deputada federal.

Na ocasião, Roseana ainda cutucou Bolsonaro, ao criticar a política nacional adotada no combate à pandemia no país.

No comando do MDB, Roseana entra no tabuleiro político de 2022

Roseana tem agora a condição de liderar um bloco com partidos remanescentes do grupo Sarney para sentar à mesa de negociações

Ex-governadora passa a ser dirigente partidária com aval nacional para discutir a formação de alianças e montagem de chapas; primeiro passo é unificar oposição sarneysista com PSD, PSC e PV

A ex-governadora Roseana Sarney tem uma missão imediata no comando do MDB maranhense, posto que deve assumir no próximo dia 7: unificar o discurso dos partidos não-alinhados ao projeto de poder do governador Flávio Dino (PSB).

Fazem parte deste grupo, além do MDB, o PSD o PV e o PSC.

Roseana chega ao tabuleiro político de 2022 três dias depois da segunda pesquisa da Escutec sobre a corrida pelo governo – o que deve fortalecer seu discurso, embora ela já tenha descartado ser candidata a governadora.

Sem perspectiva de candidaturas majoritárias em 2022, PSD, PSC e o próprio MDB conversam com outros grupos, inclusive os ligados ao próprio governo Flávio Dino.

Já o PV segue acéfalo no estado desde que o ex-ministro Sarney Filho mudou-se definitivamente para Brasília e o deputado estadual Adriano Sarney passou a demonstrar cada vez mais desilusão com a política. 

Caberá à ex-governadora reanimar a tropa, unificar o grupo e fortalecer o projeto de 2022, sentando à mesa com força para negociar por alto.

Seja qual for os voos dela e dos seus aliados…

Fonte: Marco D’Eça

Weverton prestigia filiação de Flávio Dino ao PSB e é saudado como “governador”

Weverton foi uma da lideranças a acompanhar Flávio Dino em Brasília; e foi saudado como governador

Senador pedetista acompanhou o governador maranhense a Brasília e recebeu  do presidente nacional socialista, Carlos Siqueira, referências elogiosas de chefe de estado

O senador Weverton Rocha acompanhou nesta terça-feira, 22 – ao lado da também senadora Eliziane Gama (Cidadania) e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – a filiação do governador Flávio Dino ao PSB.

Weverton foi convidado tanto pelo Governo do Estado quanto pela direção nacional socialista; e acabou saudado como “governador” pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Siqueira Campos cumprimenta Weverton Rocha como “governador” em ato do PSB

A filiação de Flávio Dino ocorreu na manhã de hoje, em Brasília.

Também participaram do ato o presidente regional da legenda, ex-prefeito Luciano Leitoa e o deputado federal Bira do Pindaré, além de outras lideranças maranhenses.

Dino entrou no PSB como opção nacional do partido para as eleições de 2022…

Carlos Brandão cumpre hoje extensa agenda em Caxias

O vice-governador do Estado do Maranhão, Carlos Brandão, realiza, nesta segunda-feira (21), uma série de compromissos no município de Caxias, a cerca de 360 km de São Luís.

Logo no início da agenda, às 8h, Brandão acompanha o Arraial da Vacinação, no ginásio João Castelo, no Centro. Em seguida, às 10h, recebe o título de cidadão caxiense, na Câmara Municipal.

Às 11h, no auditório da prefeitura, faz a assinatura de Acordo de Cooperação Técnica para execução do Maratoninha Maker do Programa Inova Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Depois, assinatura de termo de entrega de 6.289 cestas básicas vinculadas ao Programa Comida na Mesa.

Também realiza entrega de equipamentos para cooperativas de catadores de resíduos sólidos, do Programa Pró-Catador.

Logo depois, às 12h, participa de reunião com o prefeito e vereadores de Caxias; e segue, às 13h, para a TV Guanaré, onde será entrevistado.

Às 15h, inaugura, juntamente com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), a Fábrica de Blocos Sextavados e visita o programa Quintais Produtivos, realizado em parceria com a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e a SEAP, na Unidade Prisional de Ressocialização.

Às 16h, visita a Praça da Família; em seguida, inaugura o Laboratório de Línguas na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Na sequência, visita às obras do prédio do Centro de Ciências da Saúde dos cursos de Medicina e Enfermagem da UEMA e do Restaurante Popular, além do Beira-Rio e o Parque Ambiental.

Eduardo Braide ganha força e deve influenciar diretamente 2022

Eleitora demonstra sua simpatia pelo projeto “Braide governador” após ser vacinada; como ela, milhares manifestam, a mesma coisa nas redes sociais

Embora já tenha anunciado que não disputará as eleições de 2022, prefeito tem prestígio popular e influencia nas redes sociais para ser uma espécie de “cereja do bolo” de qualquer candidato a governador

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), já era uma liderança em ascensão no Maranhão desde 2016, quando perdeu a eleição em segundo turno para o então prefeito Edvaldo Júnior (hoje sem partido).

O tempo passou, Braide foi cotado para o governo em 2018, elegeu-se como o deputado federal mais votado da história e ganhou a eleição de São Luís em 2020.

No posto de prefeito, em plena pandemia, ele agora é uma das lideranças políticas mais populares do Maranhão, com forte carisma nas ruas e influência incontestável nas redes sociais, onde já experimenta até mensagens de “Braide governador”.

Mesmo assim, o prefeito decidiu não disputar as eleições de 2022.

Braide entre Neto Evangelista e Osmar Filho – aliados do senador Weverton Rocha – na campanha eleitoral de 2020: apoio decisivo no segundo turno

De uma forma ou de outra, Eduardo Braide é uma das principais influências nas eleições do ano que vem; e tende a influenciar diretamente a vitória de quem decidir apoiar.

A tendência é que sua balança pese por Weverton Rocha (PDT), de quem recebeu o decisivo apoio – do senador e de seu grupo – nas eleições de 2020.

Mas esta é uma outra história…

Fonte: Marco D’Eça

Flávio Dino e o gato de Schrödinger

O GATO DE SCHRÖDINGER está dentro de uma caixa à mercê da incerteza energética da mecânica quântica. Logo, pelo nosso senso comum, aqui de fora, nunca sabemos se o gato está vivo ou morto. A única certeza, neste caso, é a dúvida, o paradoxo. Isso, leigamente falando, lembra o comportamento das nuvens, sempre instáveis, e da política, sempre flertando o imponderável; lembrando, portanto, o governador Flávio Dino que acaba de dar o PULO DO GATO DE SCHRÖDINGER, quando salta do PCdoB para o PSB, fazendo malabarismo sem rede de proteção.

   Esse salto mortal triplo carpado de Flávio Dino, em tempos de Olimpíadas, pode levá-lo a novos recordes dos seus sonhos de poder, mas pode, também, arremessá-lo na roleta-russa de um salto no escuro, onde a única certeza é de que nunca mais suas convicções políticas serão como antes, deixando muitos aliados órfãos, perdidos e, consequentemente, logo logo achados por outros líderes interessados no estouro da mudança.

  Não dá para se fazer um Strike sem embaralhar os pinos do jogo, ou fazer omelete sem quebrar os ovos, como dizia a vovó. Antes desse salto do GATO DE SCHRÖDINGER, Flávio Dino jogava boliche, mais previsível de saber-se sobre causa e efeito. Depois do salto do GATO DE SCHRÖDINGER, ele jogará pinball, mais difícil de saber onde a bolinha se posicionará na modernidade líquida de Zygmunt Bauman, tudo fragmentado, pulverizado e dessincronizado.

    Antes, no comando do PCdoB, o governador Flávio Dino era uma estrela solitária, o rei Sol, aglutinando o seu grupo e aliados, sob sua atração gravitacional. Agora, deslocado dessa órbita, fará parte de uma constelação, deixará de ser protagonista para ser coadjuvante, no script de novos diretores, em mares turvos, infestados de tubarões. O governador Flávio Dino escolheu Alexandre, o Grande (A sorte favorece os destemidos e ousados), e não Júlio César (Melhor ser o primeiro numa província do que ser o segundo em Roma).

   No entanto, finalmente, é bom lembrar que Deus não joga dados (Einstein), e supor-se que o professor de Deus, também não. Vai que, pela lei de Murphy, esse gato não é o de SCHRÖDINGER, mas aquele negro gato da vovó que ao cair de qualquer muro, obstáculo ou trapézio sempre cai de pé. A política, às vezes, é também a arte do possível, em pleno acordo com a maçã tridimensional de Isaac Newton. Mas o governador Flávio Dino, nessa metamorfose ambulante, sabe disso; ele nasceu dez mil anos atrás… não é mesmo, Raul Seixas?

Flávio Dino marca reunião com presidente nacional do PDT e acena para unidade com Ciro

Governador do Maranhão, Flávio Dino deixou o PcdoB e decidiu se filiar ao PSB. Em entrevista ao GLOBO, disse que tomou a decisão por dois motivos. O primeiro, eleitoral, já que mudanças na legislação dificultaram a vida dos partidos pequenos, que terão menos recursos e exposição na mídia. Entusiasta da candidatura de Lula, Dino diz que a outra motivação é que, estando numa legenda maior, poderá trabalhar mais pela união da esquerda na eleição de 2022. Outro político que recentemente anunciou sua filiação ao PSB foi Marcelo Freixo; ele deixou o PSOL após 16 anos.

O GLOBO: Por que o senhor decidiu se filiar ao PSB?

Flávio Dino: Em primeiro lugar, fatores atinentes à legislação eleitoral. Tivemos regime novo de organização dos partidos que conduz a enxugamento de legendas, sobretudo com a cláusula de barreira e fim das coligações. Considero esse enxugamento irreversível. E pode se dar de vários modos, inclusive com a chamada federação, que ainda depende de votação no Congresso. O outro fator é que, já há algum tempo, defendo que haja união de partidos da esquerda. E acho que minha migração vai nessa direção. Considero que o PSB, neste momento, tem condição de ser polo aglutinador de outros partidos para ser frente política capaz de ajudar a derrotar Bolsonaro. Então, em primeiro lugar, tem o vetor legal; em segundo, o vetor político.

O senhor é próximo de Lula, assim como Freixo, que também vai se filiar ao PSB. Isso indica que o partido, que se distanciou do petista nos últimos anos, está se reaproximando de Lula e estará com ele em 2022? 

O PSB integrou o campo liderado pelo ex-presidente Lula desde 1989. Quando Lula foi candidato a primeira vez, o vice foi indicado pelo PSB, o então senador Bisol. Essa relação vem de longa data. Houve um distanciamento recente, mas acredito que isso já está superado. A minha presença e a do Freixo ajudam na intensificação desse diálogo, porque o ex-presidente Lula é figura imprescindível para o campo da esquerda no Brasil.

Como avalia a frente de alguns partidos de centro que pregam ‘nem Lula nem Bolsonaro’ em 2022? 

Por enquanto, não há esse espaço. Pode ser que surja com a eventual perda de força do Bolsonaro. Só acredito numa alternativa do centro se houver enfraquecimento do Bolsonaro. Se não ocorrer, é difícil romper a chamada polarização. Se a eleição fosse hoje, essa terceira via não teria espaço. Mas, como brasileiro, torço para que essa alternativa se viabilize com partidos mais ao centro.

Acredita que parte do centro caminhará com Lula? 

Minha ida ao PSB tem esse objetivo, de sinalizar abertura bem ampla de diálogo a partir da esquerda. Uma esquerda que defende sua identidade, suas posições, mas não é fechada para alianças mais ao centro. Pretendo ajudar nessa interlocução. Nosso companheiro Marcelo Freixo tem objetivo de liderar frente forte e ampla para derrotar o bolsonarismo no seu berço, o Rio. Esse fortalecimento do PSB tem incidência no debate nacional e em vários estados.

 Seu foco continua sendo o Senado em 2022?

Esse é o plano principal. Outras possibilidades são especuladas.

Ser vice de Lula é uma delas? 

Sempre se fala nisso, mas considero que vice é uma escolha do titular. Não cabe a mim.

O senhor tem ótima relação com Ciro Gomes (PDT). Como avalia as contundentes críticas dele a Lula e ao PT? 

Insisto que o lulismo e o trabalhismo são vertentes imprescindíveis. Então defendo que, mesmo mantidas as diferentes candidaturas, não haja beligerância. Se ficar muito aceso esse tipo de contenda, dificulta união em palanques estaduais. Dificulta também uma aliança no segundo turno, como vimos em 2018. Acho que a postura belicosa atrapalha e espero revisão desse tipo de atitude, sem prejuízo da manutenção de diferentes candidaturas.

O senhor vai pedir que Ciro Gomes modere o discurso? 

Hoje conversei com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Combinamos um encontro para o mês que vem. Em razão dessa ótima relação que tenho com o PDT, espero ajudar na melhor organização do nosso campo para que não percamos foco naquilo que é central. Vou tentar quebrar essa beligerância.

Ciro vai participar dessa reunião no mês que vem? 

Marquei foi com Lupi, mas espero que Ciro participe, sim. (O Globo)

Dino diz que só pensará em deixar o PCdoB com fim de possibilidade das federações partidárias

O governador do Maranhão, Flávio Dino, diz que só considerará deixar o PCdoB de fato quando não houver mais chances de aprovação de proposta no Congresso de criação de federações partidárias. Ele tem sido especulado no PSB.

“A minha posição permanente a mesma: defesa da aprovação da Federação na Câmara. Aí PCdoB e PSB podem eventualmente fazer uma Federação”, afirma Dino.

“Qualquer movimentação está dependendo da minha posição principal: a defesa da federação, tese que defendo desde 2007”, completa.

Esse mecanismo permitiria que partidos atingidos pela cláusula de barreira formassem federações com outras legendas para atuarem conjuntamente no Congresso.