A vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato (PDT), acompanhada do prefeito Luciano Genésio e do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), visitou, no domingo (20), o Arraial da Vacinação, realizado pelo Governo do Estado, na escola Pedro Lobato.
No Arraial da Vacinação, solicitado pelo chefe do Legislativo, junto ao secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, foram aplicadas 5 mil doses de vacinas contra a COVID-19, entre a AstraZeneca (adultos a partir de 25 anos) e a Pfizer (gestantes e puérperas), nas salas de aula e pelo sistema drive thru.
“Agradeço ao Governo do Estado e, especialmente, ao presidente Othelino. Até o início da tarde, a vacinação estava sendo para adultos a partir de 30 anos de idade, depois conseguimos diminuir para os 25 anos. Um avanço importante e significativo, que nos aproxima, cada vez mais, da imunização total”, enfatizou Ana Paula.
O prefeito Luciano Genésio destacou a importância do evento, que contou, ainda, com a apresentação de grupos folclóricos tradicionais locais e decoração à caráter. “Há pouco tempo estávamos na faixa dos 70 anos de idade, agora já estamos vacinando pessoas com 25 anos ou mais. Com mais gente sendo imunizada estamos conseguindo estabilizar os leitos de UTI, os óbitos começaram a diminuir. E, nesta semana, mais vacinas devem chegar. Isso tudo se deve ao trabalho sério de nossos representantes, que têm articulado essas vacinações”, disse.
Segundo Othelino, a ideia de levar o Arraial foi para que a cidade de Pinheiro pudesse avançar na faixa etária de vacinação. “E conseguimos! Durante nossa visita, já estavam sendo vacinadas pessoas a partir de 25 anos. Meus cumprimentos às equipes da Prefeitura e Governo pela organização! Foi essa junção de forças que nos permitiu avançar”, acentuou o parlamentar.
Já o secretário municipal de Saúde, Fred Lobato, falou da parceria com o Governo do Estado, que segundo ele, tem ajudado a alcançar mais pessoas na vacinação. “Com esse apoio, logo sairemos dessa taxa negativa. Dias piores já vivemos e dias melhores virão! Em breve, vacinaremos o maior número de pinheirenses para voltarmos a conviver tranquilamente”, ressaltou.
Acompanharam a comitiva na visita ao Arraial, outros secretário do município, vereadores, equipes da Secretaria de Estado da Saúde e da Prefeitura de Pinheiro, além de outras lideranças políticas.
O Arraial da Vacinação promovido pelo Governo do Maranhão em várias cidades já vem apresentando resultado positivo. Em uma semana, o Maranhão volta a subir no ranking nacional de imunização, saindo da 13ª posição para o posto de 9º estado do país que mais vacinou, considerando o número de doses aplicadas a cada 100 habitantes.
Segundo dados do Consórcio de Veículos de Imprensa, o Maranhão já vacinou 38,1% de sua população adulta com a primeira dose de imunizante. Já foram aplicadas 1,8 milhões de doses iniciais contra a Covid-19.
Ranking disponibilizado pelo jornal Folha de S. Paulo, revela que até abril o Maranhão ocupava apenas a 24ª posição no ranking proporcional da vacinação no Brasil.
São João da vacina
Para acelerar o processo vacinal, o governador Flávio Dino vem anunciando a cada semana novas edições do Arraial da Vacinação, mutirões vacinais que chegam a superar 40 horas ininterruptas de inoculações, sempre com atrações que fazem parte do São João do Maranhão, uma forma de compensar os artistas e grupos culturais que foram afetados pelo segundo ano seguido com a não-realização da festa. em virtude da pandemia. Edições do Arraial da Vacinação serão realizadas até o dia 30 de junho, contemplando várias regiões do Maranhão.
É entregando vacinas para todo mundo e o mais rápido possível que vamos conseguir imunizar a maior parte da população maranhense”, sintetizou o secretário de Estado da Saúde (SES), Carlos Lula, durante o Arraial da Vacinação na cidade de Açailândia.
O Arraial da Vacinação de Açailândia foi apenas um dos que já foram realizados pelo Governo do Estado em parceria com os municípios. Os próximos acontecerão em cidades como Balsas, Tutóia, São João dos Patos, Pinheiro, Caxias e Coroatá.
Alcântara e prêmios para vacinados
Nesta semana, o estado também conseguiu emplacar outra grande conquista na corrida pela imunização em massa: o município de Alcântara foi a primeira cidade do país a atingir a totalidade da vacinação de sua população adulta contra a Covid-19. E para reforçar o interesse da população pela vacina, o governador anunciou que o Governo do Maranhão vai sortear prêmios no valor de até R$ 10 mil para quem tomar a segunda dose do imunizante.
“Teremos ainda uma premiação, que será um sorteio, no estado inteiro, para todas as pessoas se animarem a cumprir o itinerário completo da vacinação. Alcântara entra para a história do combate à pandemia no Maranhão e no Brasil. É a primeira cidade brasileira que completa a primeira dose em toda a população adulta. Vamos avançar na segunda dose e, também, em outras cidades do Maranhão”, afirmou o governador Flávio Dino.
A Prefeitura de São Luís informou, por meio do vacinômetro que, até esta quinta-feira (17) foram aplicadas 651.214 doses de vacinas contra o coronavírus na capital.
Destas, 536.289 são referentes à primeira dose e 114.925 são de segunda dose.
O secretário de Saúde de São Luis, Joel Nunes Júnior, reafirmou há pouco, em contato com o Blog do Gilberto Léda, que sua pasta tem em mãos todas as notas de entrega de doses de vacinas enviadas à capital pelo Governo do Estado.
Segundo a contabilidade do Município, os documentos comprovam que foram recebidas, até agora, apenas 662.605 doses. “Que é a informação que consta do nosso vacinômetro”, disse ele.
Apesar disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que é quem repassa as vacinas oriundas do Ministério da Saúde, afirma que já foram entregues 771.416 – embora o Localiza SUS, sistema do governo federal, informe 750.254.
A crise sobre os números foi instalada depois de o próprio Joel Júnior cobrar publicamente da SES o envido das doses faltantes.
No total, a diferença entre o que São Luís diz ter recebido, e o que o Estado afirma ter repassado, equivale a 108.811 doses.
Há uma forma simples de se comprovar quem fala a verdade: a Prefeitura apresenta suas notas de entrega, e o Estado apresenta comprovantes de que repassou todas as doses que recebeu do Ministério da Saúde.
Dados sobre a vacinação contra a Covid-19 em todo o Brasil dão bem a dimensão da rapidez com que a Prefeitura de São Luís segue com o seu cronograma de imunização.
Atualmente, o Maranhão está em 18º lugar no ranking nacional de vacinação, com 1,7 milhão de primeiras doses aplicadas, o que corresponde a algo em torno de 24% da população maranhense – atualmente próxima de 7 milhões de habitantes.
No entanto, tirando-se a população da capital, de pouco mais de 1 milhão de habitantes, e as mais de 480 mil primeiras doses aplicadas na cidade, o número de vacinados com a primeira dose em todo o estado cai para 1,2 milhão.
O percentual de vacinados, nesse caso, cai para perto de 20%, derrubando o Maranhão da 18ª para 24ª colocação no ranking nacional.
Ou seja: em vez de tentar manter uma disputa política com o prefeito Eduardo Braide (Podemos) pelo protagonismo da vacinação em São Luís, o governador Flávio Dino (PCdoB) seria mais últil se mobilizasse esforços – e destinasse doses de vacinas – ao interior do estado.
Com um esforço combinado de estratégias de saúde, a gestão do prefeito Eduardo Braide tem implementado ações efetivas de combate à Covid-19. Uma delas é a testagem em massa da população da capital. Até esta segunda-feira (14), a Prefeitura de São Luís aplicou 8.736 testagens. O procedimento é realizado em pelo menos 15 locais de atendimento e que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Nos terminais da Praia Grande e do Distrito Industrial, o atendimento ocorre das 9h às 16h.
Do total de testagens, 7.278 testaram negativo e 1.458 pessoas tiveram diagnóstico positivo para a doença. Para o secretário de Saúde de São Luís, Joel Nunes, a promoção das testagens é de fundamental importância para a vigilância epidemiológica da doença. “Desta forma, é possível montar estratégias ainda mais claras para o controle da Covid”, disse.
Nos locais de atendimento, a Semus promove a distribuição de senhas, que ocorre por turno e facilita a rotina, dando segurança ao usuário de que se submeterá ao procedimento. No caso das testagens (em pessoas acima de 18 anos de idade), é feito o teste de antígeno, realizado a partir de objeto coletor inserido em uma das narinas do indivíduo.
Após recolhimento do material específico, são colocadas no acessório algumas gotas de reagente próprio e o resultado sai em 15 minutos. Nos casos positivos o usuário é encaminhado para o Laboratório Central de São Luís (Lacem). Posteriormente, segue em isolamento domiciliar e em acompanhamento da rede pública municipal.
O exame via antígeno é considerado eficaz, pois através de amostras coletadas por meio do swab (objeto estéril no nariz), é possível identificar o vírus na fase inicial da doença. O Ministério da Saúde (MS) recomenda que o teste seja coletado entre o terceiro e o sétimo dia de sintomas.
Nos terminais da Praia Grande e Distrito Industrial, o atendimento ocorre com o apoio logístico da Secretaria de Trânsito e Transportes (SMTT) e de Bombeiros Civis que orientam as pessoas para aguardarem no local de atendimento, mantendo distanciamento e uso de álcool em gel.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, em todo o mundo, entre as categorias que nunca pararam estão os profissionais da comunicação, sempre na linha de frente para deixar a população bem informada sobre os fatos relacionados à doença e a respeito de outros assuntos de interesse da sociedade.
Em São Luís, a realidade não foi diferente. Todos os dias, repórteres, cinegrafistas, fotógrafos, apresentadores, locutores, entre outros trabalhadores dos órgãos de imprensa, estiveram e estão sempre a postos para alimentar os noticiários, muitos na linha de frente da Covid-19. Enquanto aguardavam pela tão esperada vacina, que chegou para a categoria no dia 29 do mês passado, muitos perderam a luta para a doença.
Um levantamento feito pelo Jornal Pequeno apontou que 15 profissionais da imprensa morreram por complicações provocadas pelo novo coronavírus, na capital maranhense.
A primeira vítima da Covid-19, em São Luís, foi o radialista Roberto Fernandes, da Mirante AM, que faleceu no dia 21 de abril de 2020.
Roberto Fernandes esteve internado por quase um mês, no Hospital UDI, em São Luís, após apresentar um quadro de pneumonia.
Roberto Fernandes tinha 61 anos e era natural de Vitória de Santo Antão, município localizado em Pernambuco. Ele era formado em jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e teve passagens pela Rádio São Luís AM, TV Brasil e Rádio Educadora AM.
Por 20 anos, Fernandes comandou o programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM, e também era apresentador do quadro de política do Bom Dia Mirante, na TV Mirante.
Outro que perdeu a vida para o novo coronavírus foi o jornalista Ronald Damasceno, que morreu no dia 13 de maio, do ano passado. Ele foi diretor executivo do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Regional dos Lagos Maranhenses, o Conlagos, onde prestou relevantes serviços.
Formado na Universidade Federal do Maranhão, na turma de jornalismo de 1986, Damasceno atuou em defesa dos municípios da Baixada Maranhense como técnico do Conlagos.
No dia 26 de fevereiro de 2021, morreu o radialista Juarez Sousa, 58. Juarez Sousa trabalhava na rádio Educadora, onde apresentava o programa Tambores da Ilha, ao lado do jornalista Joel Jacinto.
Juarez Sousa também trabalhou na cobertura do Carnaval em São Luís e era cronista esportivo. Por diversos anos, o radialista apresentou o programa Canta Maranhão, nas rádios Educadora e Difusora AM, ao lado da também falecida Helena Leite.
Quem também morreu vítima da Covid-19 foi o cinegrafista Sidney Piedade Carvalho, que trabalhava na TV Assembleia. Segundo informações de familiares, ele não foi testado, mas estaria com sintomas do novo coronavírus. Ele estava em isolamento domiciliar e passou mal no dia 26 de abril de 2020. Ainda foi levado à Upa, porém não resistiu.
Fora estes, neste ano faleceram, por outras causas, a jornalista Názile Duailibe, o fotógrafo Juracy Meireles e o servidor da Secom de São Luís, Conrado Santos Neto e o ex-deputado e jornalista Luiz Pedro.
ALFREDO MENEZES
Tradicional jornalista esportivo do Maranhão, Alfredo Menezes morreu no dia 27 de abril de 2020, em São Luís. Aos 72 anos, Menezes não resistiu às complicações causadas pela Covid-19.
De acordo com familiares, Alfredo Menezes chegou a ser internado no HCI, mas como apresentou melhoras, foi liberado para se tratar em casa. Amanheceu com falta de ar e veio a óbito por volta das 9h30 do dia 27. Ele era solteiro e morava com parentes.
O jornalista foi um dos fundadores da Associação de Cronistas e Locutores Esportivos do Maranhão (Aclem). Nascido em Itapecuru no dia 11 de fevereiro de 1948, Alfredo Menezes estava aposentado de suas atividades jornalísticas.
No dia 17 de dezembro, do ano passado, vítima da Covid-19, morreu o jornalista Régis Vera Cruz Marques, aos 62 anos. Ele estava internado na UTI do Hospital Centro Médico, em São Luís, por conta do novo coronavírus.
Régis Marques atuou em vários órgãos de comunicação, como Jornal de Hoje e Diário do Norte, e foi diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão. Régis Marques era filho do jornalista Vera Cruz Marques, que foi cassado pelo golpe de 1964.
ROSENIRA ALVES
No dia 29 de março de 2021, a jornalista e colunista social Rosenira Alves, 60, morreu em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. Rosenira ficou internada por duas semanas em um hospital de São Luís. Ela chegou a ser intubada devido ao agravamento do seu estado de saúde.
Rosenira era colunista do Jornal Pequeno, e teve passagens pela Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) e Câmara Municipal de São Luís.
Também em março deste ano, morreu o jornalista Maycon Rangel Abreu Ferreira, que fazia parte da assessoria de comunicação do Instituto Federal do Maranhão (Ifma).
BATISTA MATOS
No dia 31 de março de 2021, morreu João Batista Matos, que era natural de São Luís e era formado em Rádio e TV pela Universidade Federal do Maranhão. João Batista atualmente era vereador e vicelíder do governo municipal na Câmara de São Luís.
Antes de atuar na vida política, ele trabalhou nos jornais O Estado do Maranhão, O Imparcial e nas emissoras de rádio FM Esperança e Mirante AM.
CARLOS HENRIQUE
No dia 28 de abril, deste ano, morreu em São Luís, aos 78 anos, o radialista Carlos Henrique Cavalcante, o Galinho, vítima de complicações causadas pela Covid-19.
Galinho estava internado há vários dias em estado grave no Hospital do Servidor, lutando contra a doença, mas não resistiu.
Carlos Henrique Cavalcante apresentava o “Programa do Galinho”, na Rádio Educadora Rural do Maranhão, desde o ano de 1966, data de fundação da emissora.
Um dia depois da morte de Carlos Henrique, no dia 29 de abril, morreu o cinegrafista Dorivan Lopes Costa. Dorivan Lopes tinha 57 anos e foi internado no dia 21 de abril no Hospital de Cuidados Intensivos, na capital. O cinegrafista Dorivan Lopes trabalhou como câmera de estúdio na TV Mirante por 15 anos.
RUBEN MUKAMA
No dia 4 deste mês, o jornalista Ruben Mukama, 53, faleceu após ter lutado por 15 dias contra a Covid-19. Internado desde o dia 21 de maio, ele teve uma piora rápida chegando a ser entubado.
Ruben Mukama deixou esposa e uma filha. Ele foi jornalista do Sistema Mirante, da Rádio 92.3 e da FM Esperança. Também trabalhou na Secretaria de Comunicação do Governo do Maranhão e foi superintendente de Marketing da Prefeitura de São Luís, na gestão do prefeito João Castelo.
DUAS PERDAS NA ESPERANÇA FM
Neste mês, a Rádio Esperança FM, de São Luís, perdeu dois de seus colaboradores para a covid-19. Na última terça-feira (8), morreu o locutor Ronian Martins Costa. Ele apresentava o programa Evangelho em Foco, nas tardes de sábado.
Ronian Costa era servidor do Detran, onde exercia a função de examinador de trânsito. Também na terça-feira, morreu a missionária Gilvanete Macêdo, da Assembleia de Deus/Campo Tirirical. Gilvanete auxiliava na apresentação do programa Koinonia.
RUBINHO JONNES
O último nome do levantamento, concluído neste sábado (12), é o de Rubens Gomes, carinhosamente chamado de Rubinho Jonnes, de 57 anos, que faleceu na manhã de ontem, no Hospital Guarás, onde estava internado desde o começo deste mês, tendo sido intubado no dia 4.
Turismólogo e pós-graduado em Assessoria de Comunicação, Rubinho Jonnes apresentava o programa ‘Na Hora do Rush’, nos fins de tarde, na Mirante FM. Rubinho fazia parte da Mirante FM desde 1999, comandando programas como Na Moral, Na Hora do Rush, Mixer 96 e Coração Brasileiro.
No hospital, Rubinho estava internado desde o dia 2 de junho e apresentou uma piora no seu quadro de saúde nessa sexta-feira (11), com comprometimento nos pulmões. O enterro foi realizado na tarde desse sábado, no Cemitério Jardim da Paz, em São José de Ribamar. (Por Luciene Vieira Jornal Pequeno)
O governador Flávio Dino afirmou que continuará valendo o decreto estadual, de setembro de 2020, que determina a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos e de uso coletivo e que veda aglomerações.
“Independentemente de eventuais orientações nacionais, no Maranhão permanece e permanecerá em vigor, enquanto necessário for, a norma que determina o uso de máscaras em locais de aglomeração pública. Esta é uma proteção à população“, afirmou.
De acordo com o governador, “é absolutamente falaciosa a versão segundo a qual quem teve a doença não terá novamente”. “Isto é mentira. Não há eficácia de 100% nas vacinas”, asseverou Dino, ao ressaltar que, por isso, não há horizonte de curto prazo de retirada da obrigatoriedade de máscaras no Maranhão.
O baixo número de pessoas completamente vacinadas contra a Covid-19 (cerca de 11% da população) e a alta taxa de transmissão do vírus, com a média móvel de novos casos da doença acima de 50 mil por dia, não permitem que a população deixe de usar as máscaras neste momento —incluindo os que já receberam algum imunizante ou já foram infectados pelo Sars-CoV-2.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um “parecer” para desobrigar o uso de máscaras por quem estiver vacinado contra a Covid ou por quem já tiver contraído a doença. O ministro informou ter recebido do presidente o pedido de um estudo sobre as máscaras, mas especialistas ouvidos consideram a medida uma temeridade neste momento crítico da pandemia de Covid no Brasil, pois mesmo os vacinados podem transmitir o novo coronavírus para outras pessoas.
Nesta sexta-feira, Bolsonaro disse que caberá a seu auxiliar, a prefeitos e a governadores dar a palavra final sobre o assunto.
“Ontem [quinta-feira (10)] pedi para o ministro da Saúde fazer um estudo sobre máscara. Quem já foi infectado e quem tomou a vacina não precisa usar máscara. Mas quem vai decidir é ele, vai dar um parecer. Se bem que quem decide na ponta da linha é governador e prefeito. Eu não apito nada, né? Segundo o Supremo, quem manda são eles. Mas nada como você estar em paz com a sua consciência”, disse Bolsonaro a jornalistas na entrada do Palácio da Alvorada antes de embarcar para uma agenda no Espírito Santo.
O sucesso da vacinação contra Covid-19 em São Luís tem ampliado o destaque da gestao Eduardo Braide (Podemos).
Além do reconhecimento do trabalho por lideranças políticas dos mais diferentes matizes políticos, uma prova desse êxito são os memes que circulam pela internet exaltando a postura do gestor da capital maranhense.
Nas bem humoradas postagens, Braide é o “Maníaco da seringa”, ou o “Homem da seringa”.
Brincadeiras à parte, a vacinação em São Luís avançou muito desde a chegada de um lote extra de imunizantes, logo depois de atendidos pacientes com a cepa indiana do novo coronavírus.
Com um estoque gigantesco de vacinas de repente em mãos, a gestão Braide precisou aumentar o número de pontos de vacinação e ajustar uma logística que, hoje, garante a aplicação de quase 20 mil doses por dia.
Com o êxito da primeira edição do Arraial da Vacinação na Ilha, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizará neste fim de semana a segunda edição do evento. O novo Arraial da Vacinação é mais uma ação de apoio aos municípios da Grande Ilha, para acelerar a vacinação contra a Covid-19.
Nesta edição, a programação no drive-thru do estacionamento do Pátio Norte Shopping, localizado na Estrada de Ribamar, terá início na sexta-feira (11), às 19h, e acontecerá até às 12h do domingo (13). A vacinação tem como público-alvo, pessoas a partir de 29 anos dos quatro municípios que compõem a Grande Ilha: São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e São Luís.
O anúncio foi feito pelo governador Flávio Dino em suas redes sociais na última quarta-feira (9). “No Pátio Norte é só chegar e vacinar. Ainda ouve as músicas das nossas festas juninas e ganha mingau de milho. Serão 41 horas consecutivas de vacinação”, anunciou o governador.
Assim como na primeira edição, a parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secma) vai permitir que, enquanto aguarda a sua vez de vacinar, o público aprecie apresentações típicas do período junino.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, a expectativa é de que sejam imunizadas pelo menos 7 mil pessoas, durante esta segunda edição do evento.
“Na primeira edição do arraial, tivemos um público muito alto na madrugada. Só nesse período foram quase duas mil pessoas vacinadas. E isso é muito bom, pois mostra que a aceitação da população está sendo muito boa”, destaca o secretário.
Para a vacinação, além de ter 29 anos ou mais, é necessário apresentar documento com foto, comprovante de residência, cartão de vacinação e cartão do SUS. Na primeira edição do evento, foram 28 horas ininterruptas de vacinação contra a Covid-19. Durante o período, foram aplicadas 4.885 doses de vacina contra a Covid-19.