Márcio Jerry diz que fará representação contra Bolsonaro ao TSE por propaganda eleitoral antecipada no MA

O deputado federal licenciado Márcio Jerry (atua secretário de Cidades e Desenvolvimento Urbano do MA) disse que fará representação contra o Presidente Jair Bolsonaro à Procuradoria Regional Eleitoral e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda eleitoral negativa antecipada.

Jerry fará a representação em nome do PCdoB. “Dinheiro público para campanha eleitoral antecipada, o que é absolutamente ilegal”, afirmou.

De acordo com Márcio Jerry, Bolsonaro fez propaganda antecipada com a utilização ilegal de um evento público, utilizando dinheiro público. “Bolsonaro demonstrou total desequilíbrio mais uma vez hoje aqui no Maranhão em sua atividade de campanha eleitoral antecipada. Pesquisas mostram ele com popularidade derretendo, razão do destrambelho aumentado”.

Em agenda em Açailândia nesta sexta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro, ao lado do senador Roberto Rocha, que é pré-candidato ao governo, disse que nas eleições do próximo ano o Maranhão será liberto da praga do comunismo, fazendo referência ao governador Flávio Dino e seu grupo político.

“O estado do Maranhão, tenham certeza, brevemente será libertado dessa praga. Como falei no começo, foi em tom de brincadeira, mas é verdade. Só os do partido ficam gordos, o povo emagrece, sofre. Eles não tem o que oferecer a vocês”, declarou Bolsonaro.

Ainda em seu discurso, Bolsonaro chamou o governador Flávio Dino (PCdoB), de “gordinho ditador”.

“Lá na Coreia do Sul [do Norte, na verdade] tem uma ditadura, o ditador não é um gordinho? Na Venezuela, também uma ditadura, não é um gordinho lá o ditador? E quem é o gordinho ditador aqui do Maranhão?”, provocou Bolsonaro em cerimônia de entrega de títulos de terra.

Dino quer que Bolsonaro fale com a China por insumos de vacina

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), manifestou-se no Twitter, na manhã desta terça-feira, 11, pedindo que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), interceda com a China pela liberação de insumos para a produção da CoronaVac.

Segundo o Butantan, há retenção de matéria prima pelos chineses – notadamente após uma série de ataques proferidos pelo presidente brasileiros contra o governo chinês nas redes sociais. O instituto diz que, sem o material, a vacinação dos brasileiros pode ficar comprometida a partir de julho.

“É urgente que o presidente do Brasil telefone para o presidente da China a fim de destravar os insumos para que o Butantan produza mais vacinas. Cada dia de demora custa milhares de vidas. Chega de falar bobagens e de negligência”, escreveu.

No Maranhão Bolsonaro pode ter palanque duplo

A ampliação da base aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode criar um cenário de palanques duplos e até triplos em seu apoio nos estados na eleição do próximo ano.

De um lado, o chamado bolsonarismo raiz –aquele que ascendeu junto com ele em 2018– briga para manter o seu protagonismo junto ao presidente e busca voos mais altos em 2022. De outro, novos aliados de Bolsonaro, sobretudo do centrão, também miram governos estaduais.

Dentre os estados do Nordeste, Maranhão e Paraíba podem ter palanque duplo para Bolsonaro. No primeiro, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) se aproximou do presidente e diz ser pré-candidato ao governo.

Na ala raiz, contudo, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSL), e a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB) também podem disputar o cargo como representantes do bolsonarismo.

O cientista político Cláudio Couto, professor da FGV Eaesp (Fundação Getulio Vargas), afirma que os palanques estaduais de Bolsonaro devem ser marcados pela fragmentação, repetindo o cenário da eleição municipal de 2020.

Sem um partido com estrutura sólida, diz Couto, o presidente terá dificuldade em construir uma coordenação nacional, impor alianças regionais e unir candidatos em um único palanque nos estados.

Em 2020 foi um barata-voa. E acredito que isso deve se repetir no próximo ano. Em um partido pequeno e com filiação em cima da hora, o presidente terá menor capacidade de liderar uma frente nacional com ramificações locais”, avalia. Com informações da Folha de SP.

Se não tiver voto impresso, não terá eleição, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, nesta 5ª feira (6.mai.2021), a urna eletrônica e defender o voto com um comprovante impresso, medida já considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Se não tiver voto impresso, é sinal que não vai ter eleição, acho que o recado está dado”, afirmou.

Bolsonaro fez um comentário a respeito de uma declaração do ministro Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), de que o voto impresso criaria o “caos” no Brasil. A fala foi feita em entrevista à GloboNews, na 4ª feira (5.mai.2021).

“Olha, eu acho que ele é o dono do mundo, da verdade absoluta. Só pode ser. Não pode ser contestado. Estou preocupado. Se Jesus Cristo baixar na Terra, será [office] boy do ministro Roberto Barroso”, disse.

“Se o Parlamento brasileiro por maioria qualificada de 3/5 aprovar e promulgar vai ter voto impresso em 22 e ponto final. Vou nem falar mais nada. Vai ter voto impresso”, declarou Bolsonaro em sua live, ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Bolsonaro lidera cenários em nova pesquisa; mas Lula ameaça

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lidera os quatro cenários de primeiro turno da pesquisa Paraná Pesquisas divulgada nesta sexta-feira, 7, com percentuais que variam de 32,7% a 34,5%.

Em seguida, Lula aparece com índices que vão de 29,3% a 30,2%.

Entre os outros nomes apresentados, estão o do Ciro Gomes (PDT), do apresentador Luciano Huck, do ex-ministro Sergio Moro, do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de João Amoêdo (Novo), do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, do senador Tasso Jereissati (CE-PSDB), do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

Além de Lula e Bolsonaro, nenhum outro possível candidato obteve mais que 8% das intenções de voto.

Na primeira projeção para o segundo turno, Bolsonaro e Lula se enfrentam. O atual presidente tem 42,5%, enquanto o petista aparece com 39,8%. A diferença entre os dois opositores tem diminuído desde julho de 2020, quando Bolsonaro registrava 45,6% e Lula, 36,4%. Em dezembro de 2020, o chefe do Executivo computava 47,0% contra 33,4% do ex-presidente.

Em janeiro de 2021, Bolsonaro caiu para 42,4% e Lula subiu para 35,7%. Na disputa entre Lula e Ciro Gomes, ex-presidente (38,6%) aparece com 10 pontos na frente do do pedetista (28,1%). No terceiro cenário de segundo turno, Bolsonaro registra 43,4% e Ciro, 35,3%.

Na penúltima projeção, Lula e Doria protagonizam a maior diferença entre os candidatos: o petista fica com 41,5% e o governador de São Paulo, com 23,9%. Na disputa entre os atuais adversários políticos, Bolsonaro obtém 42,6%, enquanto Doria fica com 31,3%. Na comparação com levantamentos anteriores, Doria tem ganho apoio e Bolsonaro tem visto sua influência diminuir.

Mesmo assim, a discrepância entre os candidatos continua grande. O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 2010 eleitores com 16 anos ou mais. As consultas foram feitas por telefone, entre os dias 30 de abril a 04 de maio de 2021, em 26 Estados e Distrito Federal e em 198 municípios brasileiros. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro estimada em e 2% para os resultados gerais.

Dino ironiza ataques de Bolsonaro à China: ‘Trump perdeu a eleição nos EUA’

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ironizou nesta quinta (06) os constantes ataques do presidente Jair Bolsonaro à China –principal fabricante de insumos e vacinas contra a covid no mundo.

“Qual a lógica do presidente do Brasil atacar a nação chinesa reiteradamente, como fez ontem de modo vil? Antes era para agradar Trump, com a diplomacia do ‘I love you’. Será que ele já sabe que Trump perdeu a eleição nos Estados Unidos e que tal eleição não será anulada?”, disparou Dino.

O presidente insinuou ontem (05) que a China pode ter criado o novo coronavírus em laboratório como arma para uma “guerra química” no mundo.

“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou se nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês”, havia dito Bolsonaro, que, mais tarde negou que estivesse se referindo à China.

‘Incapacidade de Bolsonaro é consenso mundial’, diz Márcio Jerry

Em entrevista à Rádio Nova FM, o secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano do Maranhão e deputado federal licenciado Márcio Jerry (PCdoB), afirmou que a incapacidade da gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) de lidar com a pandemia da Covid-19 se tornou um “consenso mundial”.

Em crítica ao presidente da República, o parlamentar diz não ter dúvidas de que a situação do Brasil, que na última quinta-feira ultrapassou a macabra marca das 400 mil mortes pelo coronavírus, seria diferente se o país tivesse um mandatário à altura do cargo.

Fonte: Jonh Cutrim

Lula e Bolsonaro ‘desaposentam’ José Sarney

Lula e Bolsonaro, os dois polos da sucessão de 2022, encontraram um inusitado ponto de intersecção: a casa de José Sarney. É como se os interesses paralelos da esquerda e da direita se encontrassem no epicentro do arcaísmo infinito da política brasileira.

Bolsonaro esteve na mansão brasiliense de Sarney na última terça-feira. Pediu o encontro para fazer um aceno ao MDB de Renan Calheiros, o relator da CPI da Covid. O capitão descobriu que, no Senado, a aliança com o centrão não é suficiente para proporcionar uma blindagem plena.

Lula visitará Sarney nesta semana. Solicitou a conversa para sinalizar que não cogita manter sua candidatura presidencial num gueto petista. Fará concessões ao MDB e ao diabo —que muitos acreditam ser a mesma entidade. Não importa que o partido de Michel Temer e Eduardo Cunha tenha derrubado Dilma Rousseff.

Lula permanecerá em Brasília pelo menos até quinta-feira. Cogitava encontrar também Renan Calheiros, com quem conversa amiúde por telefone. Mas Renan achou melhor adiar o encontro, para não dar munição aos bolsonaristas que o acusam de falta de isenção na relatoria da CPI.

Fonte: John Cutrim

Sarney almoça com Lula uma semana depois de ser procurado por Bolsonaro

Depois de ser procurado pelo presidente Jair Bolsonaro e se encontrar com ele, na terça-feira passada, o ex-presidente José Sarney (MDB) almoça, nesta segunda, 3, com o petista Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Sarney passou a ser procurado na condição de interlocutor de alto nível pelo governo e pelo PT, maior partido de oposição.

O encontro com Bolsonaro – mais importante gesto de aproximação com o MDB, partido do relator da CPI da Covid, Renan Calheiros – aconteceu às vésperas do início da fase de depoimentos na comissão e em meio a articulações de olho nas eleições de 2022. Além do papel central na CPI, o que preocupa o Planalto, o MDB tem a maior bancada do Senado.

O Palácio do Planalto está em alerta com a atuação de Renan, que mandou duros recados ao governo em seu primeiro pronunciamento após ser nomeado relator na comissão.

Poucos dias depois desse encontro, Renan afirmou a aliados ter desistido da ideia de pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso aos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos. A notícia foi recebida com alívio pelo grupo criado no Planalto para monitorar o avanço da CPI.

O líder do MDB no Senado e integrante da CPI, Eduardo Braga (AM), disse que o encontro de Bolsonaro com Sarney significou “abrir negociação de alto nível” com o partido, mas não deve comprometer os trabalhos da CPI.

Almoço Lula-Sarney – O almoço de Lula com Sarney significa uma sinalização do PT ao centro. Lula dá como certo o apoio de Renan Calheiros e Renan Filho nas eleições de 2022. Entretanto, Renan e Sarney, assim como diversos caciques do MDB, apoiaram o impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016, mas em seguida retomaram a relação com Lula. Enquanto esteve no poder, o petista desenvolveu uma relação de amizade com Sarney.

Em recente entrevista ao GLOBO, a presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PR), ressaltou sua boa relação com alguns quadros emedebistas e disse que não descarta alianças nacionais com siglas fora do campo da esquerda.

O MDB se declara independente em relação a Bolsonaro. O partido abriga os líderes do governo no Senado e no Congresso, Fernando Bezerra (PE) e Eduardo Gomes (TO), assim como políticos mais próximos da oposição, como o próprio Renan Filho e o governador do Pará, Helder Barbalho, com autonomia para alianças regionais.

Na eleição para a presidência do Senado, o MDB se sentiu traído pelo governo. Havia um acordo pelo qual, se o Supremo Tribunal Federal (STF) barrasse a reeleição de Davi Alcolumbre, o candidato apoiado seria do MDB. Bolsonaro preferiu apoiar Rodrigo Pacheco (DEM-MG), atual presidente. A candidata do MDB, Simone Tebet (MS), naufragou.

Na Câmara, Baleia Rossi (SP), presidente do MDB Nacional, tentou se eleger presidente com campanha crítica ao governo federal, o que contrariou Bolsonaro. O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes, chegou a ser cotado para assumir a Secretaria de Governo em março, mas foi preterido por Flávia Arruda, do PL.

A escolha de Renan para a relatoria da CPI foi interpretada como uma retaliação à postura do governo em relação ao MDB nesses episódios.

Da mesma forma que ocorre com o PT, a tentativa de aproximação do governo com o MDB reflete a antecipação da campanha de 2022. Bolsonaro está sendo aconselhado por assessores a ser mais “profissional” do que em 2018, o que envolve melhorar as tratativas com partidos políticos do centro. (Com O Globo).

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Fonte: O informante

Bolsonaro foi à casa de Sarney pedir apoio do MDB em embate com Renan

   Foto: Marcos Brandão/Agência Senado

Em um compromisso fora da agenda, o presidente Jair Bolsonaro foi até a residência do ex-presidente José Sarney em Brasília na última terça-feira (27), mesmo dia em que a CPI da pandemia estava sendo instalada no Senado.

O encontro durou cerca de um hora e apenas Bolsonaro e Sarney participaram.

A reunião teve como um dos articuladores o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), que aconselhou o presidente a buscar uma aproximação maior com o MDB.

“O presidente Sarney é uma figura muito querida pelas lideranças do MDB. É uma referência no nosso partido e poderá ajudar muito a melhorar a interlocutores do governo com os nossos líderes no congresso”, disse à coluna.

Segundo Bezerra, tanto Bolsonaro como o ex-presidente Sarney saíram da conversa com uma boa impressão. “O presidente Bolsonaro me falou que a conversa foi muito franca e amistosa e o presidente Sarney também achou muito positiva”, disse.

“Acalmar Renan”

O principal problema de Bolsonaro com o MDB é justamente a presença do senador Renan Calheiros como relator da CPI.

Questionado se acredita que o encontro entre Bolsonaro e Sarney pode de fato ajudar a uma abertura de diálogo com Renan, o líder do governo disse que “as melhores armas do governo na CPI serão o diálogo com todos os membros incluindo a oposição e a qualidade das informações e dos depoimentos que serão prestados”.

Em seu discurso inicial na CPI, o ex-presidente do Senado usou um tom duro contra possíveis omissões do governo no combate a pandemia, disse que “os crimes contra a humanidade não prescrevem jamais” e criticou duramente o fato de o Ministério da Saúde ter no comando durante boa parte da pandemia o general Eduardo Pazuello.

“A diretriz é clara: militar nos quartéis e médicos na saúde. Quando se inverte, a morte é certa, e foi isso que lamentavelmente parece ter acontecido. Temos que explicar como, por que isso ocorreu”, disse Renan, na ocasião.

Após o apelo de Bolsonaro a Sarney, que mantém uma interlocução direta com Renan, o senador – que também ouviu apelo de outros aliados do governo – afirmou a correligionários que irá calibrar melhor suas falas.

Fonte: Gilberto Léda