Assembleia realiza primeira escuta pública para atualização da legislação ambiental do Maranhão

A Assembleia Legislativa do Maranhão realizou, na quinta-feira (7), a primeira escuta pública para elaboração das propostas de atualização e consolidação do Código de Proteção do Meio Ambiente e da legislação ambiental do Estado. A reunião, que aconteceu de forma virtual, foi conduzida pela Comissão de Juristas nomeada pelo presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB), e teve como tema “Gestão e Padrões de Qualidade Ambiental e Recursos Hídricos”.

A escuta pública foi transmitida pelo canal da TV Assembleia no YouTube e contou com a participação, além de integrantes do grupo de trabalho, de representantes da sociedade civil, do segmento da indústria e especialistas na área ambiental. O próximo encontro acontecerá no dia 13 de maio, às 16h30, também on-line, com o tema “Política Estadual de Resíduos Sólidos e Estímulos Legais”.

Segundo o promotor de Justiça Fernando Barreto, presidente da Comissão de Juristas e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural do Ministério Público do Maranhão (MPMA), o objetivo das escutas públicas é ouvir as demandas da sociedade sobre aquilo que considera ser o mais importantes e que devem ser trabalhados pelo grupo de trabalho.

“A comissão busca fazer um aperfeiçoamento da legislação, ou seja, não vamos reescrever toda a lei ambiental do Estado, mas buscar critérios para melhorá-la e propor instrumentos que não existam hoje, a partir dessa demanda da sociedade”, afirmou o promotor.

O advogado Tarcísio Araújo, procurador-geral da Assembleia e membro da comissão, avaliou o primeiro encontro como bastante satisfatório. “Foi garantida a fala às pessoas que se inscreveram e, certamente, contribuirão para a elaboração do anteprojeto de lei a ser entregue ao presidente da Assembleia Legislativa. Estamos incentivando a participação de todos os setores envolvidos nas próximas escutas”, disse.

Ao todo, serão realizadas cinco escutas públicas, com a participação de até 12 inscritos. Aqueles que participarem apenas como ouvintes, mas desejarem contribuir, podem encaminhar sugestões para o e-mail [email protected].

Prazo

A Comissão de Juristas tem o prazo de 180 dias para elaborar uma minuta de anteprojeto de lei, a ser entregue à Assembleia Legislativa, que atualize, aperfeiçoe e consolide a legislação ambiental, especialmente o Código de Proteção do Meio Ambiente do Estado do Maranhão (Lei 5.405/1992), assegurando maior eficiência e eficácia no controle, promoção e defesa das questões ambientais.

O grupo de trabalho é composto por 13 membros, entre eles, representantes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário; Ministério Público, OAB-MA, além da sociedade civil e especialistas na área ambiental.

Lula ignora Flávio Dino e atrapalha plano comunista no Maranhão

Reunião do petista com ex-presidente José Sarney e apoio a senador Weverton Rocha vão de encontro a planos do governador

Nos últimos dias o ex-presidente Lula protagonizou uma série de ações políticas que devem bagunçar o grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) e minar sua liderança política no estado. A reunião com o ex-presidente José Sarney e o apoio ao senador Weverton Rocha (PDT) ao governo do estado são, indiscutivelmente, ações que afrontam a liderança comunista no estado.

O ex-presidente José Sarney, tido como principal adversário de Flávio Dino no estado, foi cortejado por Lula na última sexta. O petista divulgou em suas redes sociais uma foto com Sarney que expõe o laço de amizade entre os dois e o desejo de Lula em contar com o apoio do maranhense em sua base de apoio para a eleição presidencial de 2022.

O gesto de devoção de Lula a Sarney agravou uma outra ação acontecida ainda nesta semana: o apoio ao senador Weverton Rocha.

Weverton disputa a vaga de candidato da frente de esquerda no estado para a sucessão de Flávio Dino. Recentemente o governador deu declarações e se movimentou de forma a deixar claro que não irá apoiar o pedetista Weverton. O comunista prefere o vice-governador, Carlos Brandão (PSDB).

A disputa entre Brandão e Weverton deve se acirrar nos próximos meses. Alguns esperam uma guerra civil pelo poder que pode ter os mesmos resultados de 2020. Na ocasião a base do governador saiu rachada por conta do confronto entre o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), Rubens Jr (PCdoB) e Duarte Jr (Republicanos), todos membros do grupo governista que se engalfinharam no pleito.

A desunião entre eles facilitou a vitória do já favorito Eduardo Braide (Podemos) na eleição da capital.

Apesar de não declarar publicamente e de fazer juras de lealdade ao ex-presidente Lula, Flávio Dino tem sua liderança no estado ameaçada por Lula. Menos e um ano após o racha que quase implode sua base, agora o governador tem que gerenciar o fato de que o maior líder de esquerda no país acena para seus adversários no estado.

A ação de Lula também pode interromper a campanha de Flávio Dino que visava fortalecer a base do vice-governador. Em uma tentativa de isolar Weverton Rocha, o governador iniciou uma série de reuniões, todas acompanhadas de Brandão, em que expõe seu apoio e pede ajuda na eleição dele em 2022.

Recentemente o jornal Folha de São Paulo também noticiou que o PT nacional não pretende apoiar uma candidatura capitaneada pelo PSDB ao Governo no Maranhão. O fato é que a intervenção de Lula no estado à revelia do que pensa e quer o governador Flávio Dino é mais um problema que bate na porta do comunista.

Fonte: Linhares Jr.

Flávio Dino pode perder até cinco partidos de sua base em 2022…

Com dificuldades para manter a base em torno de um projeto único – e com a resistência dos dirigentes partidários em apoiar o vice-governador Carlos Brandão – comunista pode ver PL, Avante, Patriotas, PROS e PTB em palanques da oposição, o que pode tirar o governo de um eventual segundo turno.

Com oposição mobilizada, Flávio Dino corre o risco de não ter um representante no segundo turno das eleições de 2022

O governador Flávio Dino (PCdoB) declarou recentemente que pretende ouvir os dirigentes “dos 14 ou 15 partidos” que ele espera estar ao seu lado para decidir sobre o candidato a governador em 2022.

O problema é que a maioria desses dirigentes não se entusiasma com a provável candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

E pelo menso cinco deles pode acabar em palanques da oposição.

Dos “14 ou 15 partidos” que Dino diz ter em sua base, seis já declararam publicamente apoio ao senador Weverton Rocha (PDT); são eles: PDT, PSB, DEM, PSL, PRB e Cidadania.

Outros três estão com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho: o PL, o Avante e o Patriotas.

Já o PTB e o PROS estão sendo cobiçados por membros da oposição, como o senador Roberto Rocha e o prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahesio.

Tanto Rocha quanto Lahésio são alinhados ao presidente Jair Bolsonaro e tendem a se aliar a Josimar, o que levará tanto o PL quanto o Avante e o PROS para a oposição. (Entenda aqui)

Sobraria a Flávio Dino e ao seu projeto apenas o PCdoB, o PP, o PT e o PSDB de Brandão.

Sem mandato a partir de abril de 2022, o governador terá que optar entre juntar-se com os partidos já alinhados a Weverton Rocha – que busca publicamente o seu apoio – ou insistir na candidatura de Brandão e ter que enfrentar três chapas adversárias, incluindo aí a que juntará os partidos dos chamados remanescentes do grupo Sarney, reunidos no MDB, no PSD, no PSC e no PV.

Neste caso, a disputa vira uma incógnita, com possibilidades, inclusive, de um inédito segundo turno sem candidato governista.

É aguardar e conferir…

Lula almoça com Sarney

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou na tarde desta quinta-feira (6) com o ex-senador José Sarney (MDB), em Brasília.

Lula chegou ao meio-dia na residência de Sarney, no Lago Sul. Os dois almoçaram juntos.

“O [ex-]presidente [Lula] queria vê-lo, também a dona Marly [esposa de Sarney], então, foi fazer uma visita. O [ex-]presidente Sarney tem um grande carinho pelo [ex-]presidente Lula, um grande respeito, e é recíproco também”, disse a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann.

Na terça-feira, Lula esteve com outro maranhense, o senador Weverton Rocha (PDT). Num jantar, foi iniciado as tratativas para uma aliança entre petistas e pedetistas no estado.

Vacinado, Sarney, 91 anos, deixou o retiro político de mais de um ano. Já recebeu Jair Bolsonaro —  que lhe prestou continência —  e,  ontem,  reuniu-se  com um grupo de desembargadores da Andes.

Se não tiver voto impresso, não terá eleição, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, nesta 5ª feira (6.mai.2021), a urna eletrônica e defender o voto com um comprovante impresso, medida já considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Se não tiver voto impresso, é sinal que não vai ter eleição, acho que o recado está dado”, afirmou.

Bolsonaro fez um comentário a respeito de uma declaração do ministro Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), de que o voto impresso criaria o “caos” no Brasil. A fala foi feita em entrevista à GloboNews, na 4ª feira (5.mai.2021).

“Olha, eu acho que ele é o dono do mundo, da verdade absoluta. Só pode ser. Não pode ser contestado. Estou preocupado. Se Jesus Cristo baixar na Terra, será [office] boy do ministro Roberto Barroso”, disse.

“Se o Parlamento brasileiro por maioria qualificada de 3/5 aprovar e promulgar vai ter voto impresso em 22 e ponto final. Vou nem falar mais nada. Vai ter voto impresso”, declarou Bolsonaro em sua live, ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Bolsonaro lidera cenários em nova pesquisa; mas Lula ameaça

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lidera os quatro cenários de primeiro turno da pesquisa Paraná Pesquisas divulgada nesta sexta-feira, 7, com percentuais que variam de 32,7% a 34,5%.

Em seguida, Lula aparece com índices que vão de 29,3% a 30,2%.

Entre os outros nomes apresentados, estão o do Ciro Gomes (PDT), do apresentador Luciano Huck, do ex-ministro Sergio Moro, do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de João Amoêdo (Novo), do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, do senador Tasso Jereissati (CE-PSDB), do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

Além de Lula e Bolsonaro, nenhum outro possível candidato obteve mais que 8% das intenções de voto.

Na primeira projeção para o segundo turno, Bolsonaro e Lula se enfrentam. O atual presidente tem 42,5%, enquanto o petista aparece com 39,8%. A diferença entre os dois opositores tem diminuído desde julho de 2020, quando Bolsonaro registrava 45,6% e Lula, 36,4%. Em dezembro de 2020, o chefe do Executivo computava 47,0% contra 33,4% do ex-presidente.

Em janeiro de 2021, Bolsonaro caiu para 42,4% e Lula subiu para 35,7%. Na disputa entre Lula e Ciro Gomes, ex-presidente (38,6%) aparece com 10 pontos na frente do do pedetista (28,1%). No terceiro cenário de segundo turno, Bolsonaro registra 43,4% e Ciro, 35,3%.

Na penúltima projeção, Lula e Doria protagonizam a maior diferença entre os candidatos: o petista fica com 41,5% e o governador de São Paulo, com 23,9%. Na disputa entre os atuais adversários políticos, Bolsonaro obtém 42,6%, enquanto Doria fica com 31,3%. Na comparação com levantamentos anteriores, Doria tem ganho apoio e Bolsonaro tem visto sua influência diminuir.

Mesmo assim, a discrepância entre os candidatos continua grande. O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 2010 eleitores com 16 anos ou mais. As consultas foram feitas por telefone, entre os dias 30 de abril a 04 de maio de 2021, em 26 Estados e Distrito Federal e em 198 municípios brasileiros. O grau de confiança é de 95%, com margem de erro estimada em e 2% para os resultados gerais.

PARCERIA FLÁVIO X BRAIDE: ADVERSÁRIOS NÃO MANDAM FLORES

Praticamente a um ano das eleições, a corrida eleitoral já em andamento, todos pintados pra guerra, e ainda lambendo as feridas da recente batalha municipal, falar altruiscamente em parcerias entre os antagonistas governador Flávio Dino e o prefeito Eduardo Braide, soa, no mínimo, paradoxal. Os adversários não mandam flores. E nesse cenário de beligerância o que mais se ouve é canto de sereia, e qualquer presente é de grego.

Resta, então, análises frias sobre essa tentativa de diálogo entre os Leões e La Ravardière. Em primeiro lugar, só um inocente não sabe que o prefeito Eduardo Braide possui legítimas chances de participar, também, dessa corrida eleitoral, impulsionado pelo mesmo engajamento popular que o levou, sem recursos e conchavos, à prefeitura de São Luís. Nada inédito, bastando lembrar a trajetória de João Dória em São Paulo.

Então, no mínimo, fiel da balança nessa disputa intestina nos bastidores do governo Dino, o prefeito Eduardo Braide é, por todos os ângulos, uma noiva cobiçada, capaz de decidir sobre quem fica ou sai do trono leonino, ele próprio podendo quebrar a ordem até agora posta no tabuleiro.

A essa altura do campeonato eleitoral, o campo minado, qualquer lance pede reflexão, qualquer passo ou passe pode decidir o jogo. Não trata-se, portanto, de uma parceria qualquer, como limpar a Praça D. Pedro II ou embelezar a ponte José Sarney. Ou é um abraço de tamanduá pra um lado ou para o outro, ou um gol de placa para quem está mirando o ângulo que nem o goleiro está vendo. Nesse jogo de esconde-esconde, só não pode dar é um a um, e bola na trave não altera o placar.

Alex Brasil

Sucessão estadual: Zé Reinaldo Tavares diz que quem divergir do grupo estará de fora

Em entrevista concedida hoje, quinta-feira (06), ao Bom Dia Mirante, o ex-governador José Reinaldo Tavares mandou um duro recado aos que não se juntarem ao projeto de ter Brandão como o candidato à sucessão de Flávio Dino. Segundo ele, quem divergir do grupo, que se retire, pois não terá o apoio do governo estadual.

Após agrtadecer o convite de Flávio Dino para ocupar o cargo de Rekações Institucionais do Porto do Itaqui e lembrar que tem dois anos sem sem falar com o governador, Tavares falou dos planos para atrair empresários que possam investir no Maranhão.

O ponto alto da entrevista foi quando indagado pelo jornalista Clóvis Cabalau se as pesquisas vão exercer influência na escolha do candidato de Flávio Dino. Tavares afirmou que a escolha de Carlos Brandão para o segundo mandato de vice mostrou o grau de confiança que Flávio Dino tem no seu companheiro.

O ex-governador acredita na capacidade de Brandão em unir todo o grupo liderado por Flávio Dino e vai pesar o fato de assumir o cargo de governador exatamente no ano eleitoral e citou o seu exempplo, que foi vice de Roseana e a sucedeu no cargo por nove meses e depois eleito para quatro anos como governador.

Para Tavares, quem não aceitar o projeto do grupo, que se afaste, pois não terá espaços. O recado tem endereço, nome e sobrenome: o senador Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas e quer ser candidato do grupo de Flávio Dino.

Lula e Ciro devem dividir mesmo palanque no Maranhão

Nas conversas em Brasília, Lula sinalizou que aceita subir em palanque duplo em pelo menos um estado até agora. No Maranhão, o PT deve apoiar o senador Weverton, do PDT de Ciro Gomes, à sucessão de Flávio Dino (PCdoB).

Lula e Weverton conversaram na noite de terça-feira, ao lado da bancada do PT no Senado. Segundo um dos presentes, Lula disse que está analisando caso a caso e que deve abrir exceções em alguns locais, como no Maranhão.

Se a aliança com Weverton se confirmar, o ex-presidente se unirá ao mesmo candidato de Ciro Gomes, seu adversário figadal e correligionário do senador.

Weverton já tem o apoio de sete partidos no estado. (Lauro Jardim, O Globo)

Weverton diz que falou com Ciro antes de encontro com Lula e lembra palanques duplos no MA

O senador Weverton Rocha (PDT) afirmou que conversou com Ciro Gomes, presidenciável do seu partido, antes de se encontrar com Lula (PT), na noite de ontem.

“Eu aprendi uma coisa na vida, conversa franca, amizade longa. Eu liguei para o Ciro Gomes e falei do encontro que teria a noite. Na hora do almoço recebi em casa o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi e o líder na Câmara, deputado André Figueiredo e conversei abertamente. Eles sabem do projeto, da construção majoritária que temos feito”, disse Weverton ao Ponto Continuando (Educadora AM).

Weverton lembrou que, nas últimas eleições, existiram vários palanques presidenciáveis no grupo do governador Flávio Dino.

“Nas últimas eleições a gente teve mais de dois presidentes nos palanques, inclusive no nosso palanque, no meu, do Flávio Dino e da Eliziane. Havia o Ciro, o Haddad. Na outra eleição teve três presidenciáveis. Então nunca foi o problema. O presidente Lula colocou muito claro que não ver problema nenhum ir para o palanque aonde eu esteja, onde o meu partido tenha o Ciro Gomes. Pra ele isso é tranquilo, está superado, e quem estiver torcendo e achanado que isso é impeditivo vai se frustrar com certeza”, declarou o senador.