Carlos Lupi afirmou que Jair Bolsonaro está derretendo ao comentar o resultado da pesquisa do Datafolha
O presidente do PDT, Carlos Lupi, comentou o resultado da pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira (12).
Como mostramos, Jair Bolsonaro despencou. Lula registra 41% das intenções de voto no primeiro turno enquanto o presidente tem 23%.
Ciro Gomes fica em terceiro lugar com 6%.
À Folha, Lupi disse que Lula pode enfrentar Ciro em um segundo turno.
“Começa a se construir um segundo turno Lula versus Ciro. É algo que venho falando desde dezembro e que começa a ganhar corpo.”
Segundo o presidente do PDT, o ódio a Bolsonaro deve crescer ainda mais.
“Bolsonaro tende a derreter cada vez mais e a representar o espectro mais radicalizado da sociedade, do ódio, da discriminação da direita mais raivosa. Como Moro e Huck não devem ser candidatos, há um grande espaço para o crescimento do Ciro.” O Antagonista.
O governador Flávio Dino e o presidente da Famem, Erlanio Xavier, estão muito afinados administrativamente e politicamente. Nesta semana, o governo vai entregar equipamentos do programa Mais Renda no município de Igarapé Grande e o governador fez questão de receber Erlanio no Palácio para tratar pessoalmente da entrega ao município administrado pelo presidente e falar sobre assuntos municipalistas. A afinação entre Flávio e Erlanio vem funcionando muito bem na campanha de vacinação dos municípios e demonstra confiança também política no desenho do tabuleiro da eleição do ano que vem.
Em entrevista ao ‘Agora’, da Rede Meio Norte, o governador Flávio Dino falou sobre sua sucessão e disse que ainda não há uma decisão entre o senador Weverton Rocha e o vice Carlos Brandão, pontuando que ela será tomada por todo o grupo. Uma primeira reunião com os líderes de partidos deve ocorrer no dia 31 de maio para o início da escolha do nome que terá o seu apoio ao governo em 2022.
“Estamos conversando com os partidos de modo muito prudente, até porque ainda há um árduo período até a eleição do ano que vem, devemos concluir esse processo de consultas no mês de novembro/dezembro, aí teremos um cenário mais claro, estamos ainda numa fase muito embrionária eu diria, não há ainda esse agendamento da sociedade, tendo em vista a urgência colocada na vida da população, sendo assim eu vou deixar mais pra frente, vou fazer uma reunião com todos os partidos no dia 31 de maio, estabelecer um cronograma e esse cronograma deve nos levar a uma definição”, disse Dino.
Questionado sobre a possibilidade de se filiar ao PSB, o governador do Maranhão apontou que ocorrerá uma reunião do PC do B no próximo final de semana, que dará uma maior clareza em relação a chance de uma migração ocorrer ou não.
Nós temos um processo de debate interno dentro do PC do B, tendo em vista uma legislação eleitoral que impõe obstáculos aos partidos que não atingirem a claúsula de barreira, é um cenário novo, condizente a redução de partidos, muito provavelmente chegaremos em 22 a um número bem menor de partidos, neste contexto que venho discutindo com o PC do B o melhor caminho, teremos uma reunião neste final de semana com o diretório nacional. Posteriormente a esse debate partidário, é que eu poderei fazer ou não a migração, vamos aguardar a reunião do PC do B neste final de semana, aí que poderei ver melhor o caminho que o PC do B vai tomar, para tomar uma decisão”, afirmou.
Dos 15 partidos que integram a base do governo Flávio Dino, Weverton já tem o apoio declarado de seis – PSL, Cidadania, Republicanos, DEM, PSB, além do próprio PDT, podendo ter ainda as adesões do MDB, PT, PP. Brandão, por sua vez, conta até agora apenas com o seu partido, o PSDB.
Já convocados para reunião em Palácio dos Leões, nove dos “14 ou 15 partidos” governistas se dividem entre as candidaturas do senador Weverton Rocha e do deputado federal Josimar de Maranhãozinho; e deverão fazer este comunicado ao governador, que pode também optar pela orientação de José Reinaldo e impor o vice Carlos Brandão; “e quem discordar está fora”.
Os “14 ou 15 partidos” da base do governo Flávio Dino (PCdoB) devem se reunir com ele entre o final de maio e o início de junho, quando começarão a ser ouvidos sobre a candidatura governista nas eleições de 2022.
Destes 14 ou 15, pelo menos nove já têm posição definida.
Seis estão fechados com o senador Weverton Rocha: PDT, DEM, PSL, PRB, Cidadania e PSB.
Outros três dirão ao governador que estão com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho: PL, Avante e Patriotas.
Ainda sem definição na base estão o PTB, o PP, o PROS, o PT e o PCdoB, do próprio governador.
Com o vice-governador Carlos Brandão, até o momento, apenas sua própria legenda, o PSDB.
Se, por outro lado, seguir a orientação do ex-governador José Reinaldo Tavares, vai decidir por Brandão.
“E quem não quiser estará fora”, como pregou Tavares.
É claro que, até abril do ano que vem, quando deixará o governo, Dino enfrentará mudanças de contexto que podem corroborar ou não sua decisão; e também a dos partidos.
Todos os dirigentes partidários já foram comunicados da reunião com o governador…
Movimentos do ex-presidente deixam claro que ele pretende em uma aliança de centro-esquerda, que pode reunir o governador Flávio Dino e a ex-governadora Roseana Sarney no palanque do senador Weverton Rocha; reação de lideranças petistas e emedebistas maranhenses – com pouca ou nenhuma influência nas instâncias nacionais – tem mais a ver com a tentativa de manter espaços no segundo e terceiro escalões de um eventual governo do vice tucano Carlos Brandão.
A intensa repercussão da movimentação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na semana passada, reforçou a tese de uma aliança de centro-esquerda que reúna não apenas o PT, mas também o PDT, o PCdoB, o PSB e também o MDB nas eleições de 2022.
E esta aliança indica a possibilidade de um palanque no Maranhão que reúna o atual governador e pré-candidato a senador, Flávio Dino (PCdoB), e a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), no palanque do senador Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Estado.
Interlocutor frequente de Flávio Dino, Lula fez dois gestos na direção da aliança:
1 – recebeu Weverton Rocha em um jantar com a bancada do PT no Senado e os dirigentes nacionais do partido;
2 – Foi recebido pelo ex-presidente José Sarney (MDB).
Apesar de não comandar seus partidos, tanto Weverton quanto Sarney têm forte influência na direção nacional dessas legendas, o que pode garantir a aliança.
A reação de algumas lideranças locais do PT e do MDB – com pouca ou nenhuma influência influência nas instâncias nacionais de seus partidos – foi, num primeiro momento, a de minimizar a movimentação de Lula.
Os petistas maranhenses têm indicações no segundo e terceiro escalões do governo Flávio Dino; os emedebistas, a maioria da chamada velha guarda sarneysista, são mais vinculados às ideias do presidente Jair Bolsonaro.
O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), participou, nesta segunda-feira (10), de uma série de inaugurações de obras em comemoração ao aniversário de 97 anos de emancipação política do município de São Francisco do Maranhão.
O chefe do Parlamento Estadual também fez a entrega de dez equipagens esportivas ao prefeito Adelbarto Santos (PCdoB), adquiridas com emendas de sua autoria, e anunciou a pavimentação de cerca 4 km de ruas da cidade, por meio de convênio a ser celebrado com o Governo do Estado, também fruto de sua indicação.
“Em momentos de crise, é importante que somemos esforços. Nós fizemos a indicação, que já foi autorizada pelo governador Flávio Dino para a pavimentação de vias do município, a pedido do prefeito Adelbarto. Esse convênio será assinado dentro dos próximos 30 dias, para que a Prefeitura possa iniciar a execução dessa importante obra”, afirmou Othelino Neto.
A programação de aniversário da cidade contou com as inaugurações da Unidade Básica de Saúde Cel. Pedro Alves Nepomuceno, que prestará atendimento, inicialmente, aos pacientes com sintomas de Covid-19 ou outras síndromes gripais; das instalações da Secretaria Municipal de Saúde; e da Praça de Eventos. Na ocasião, também foram entregues fardamentos para a Guarda Municipal, tablets aos agentes comunitários de saúde, entre outros equipamentos.
“Essa é a melhor forma de comemorar o aniversário da cidade, entregando equipamentos importantes. É bom ver investimentos na área da saúde, pois, neste período de pandemia, percebemos o quanto é importante valorizar o Sistema Único de Saúde e aplicar os recursos públicos devidos em cada cidade”, ressaltou Othelino.
O prefeito Adelbarto Santos agradeceu a presença do deputado Othelino e destacou a satisfação de entregar à população obras e equipamentos públicos tão importantes.
“Ficamos realizados em saber que São Francisco está trilhando o caminho certo do desenvolvimento. Tenho uma admiração muito grande pelo deputado Othelino, que desde o ano passado já vinha nos dando um suporte. A vinda dele ao município fortalece a nossa parceria e, principalmente, permite a ele entender melhor as demandas da cidade”, declarou o prefeito.
Educação
A comitiva também fez a entrega da Unidade Escolar Júlia Alves de Jesus “Mãe Júlia” e de dois ônibus escolares, no Povoado Tapera, localizado na zona rural do município. No ato, foi assinada, ainda, a ordem de serviço para a construção de escolas municipais na zona urbana de São Francisco do Maranhão.
“Fico sempre muito feliz quando participo de inauguração de escolas, pois é uma forma de o gestor público deixar a sua marca na história da cidade em uma área crucial para o desenvolvimento social e educacional”, concluiu Othelino.
Coincidência ou não, mas o PSB ainda não fechou as portas e deve receber o ingresso do governador do Maranhão, Flávio Dino. O ex-presidente Lula aguarda que seu vice seja de um partido de centro-esquerda, como o PSB.
Na imprensa nacional, o nome de Dino continua sendo especulado como fututo parceiro de Lula na corrida presidencial. O maranhense nunca informou oficialmente que não quer ser o vice, embora diga sempre que sua prioridade é disputar a única vaga de senador pelo Maranhão em 2022.
Ficando com o pé lá e outro aqui, Flávio Dino vai mantendo sua posição radical contra o governo de Jair Bolsonaro e ganhando destaque entre os defensores do retorno de Lula, além da fidelidade que sempre manteve ao líder petista.
No Maranhão, Dino quer fazer cabelo, barba e bigode, ainda mais se for realmente escolhido o vice de Lula. Porém, falta combinar com as lideranças políticas do nosso estado e, óbvio, com o eleitor.
Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), um dos principais opositores de Jair Bolsonaro, faz duras críticas ao governo, mas diz ser favorável que se investiguem estados e municípios na CPI da Covid.
Entre os temas abordados por Dino estão a organização de governadores via WhatsApp no combate à pandemia, a corrida por vacinas como a Sputinik V, que teve licença negada pela Anvisa na semana passada, além do protagonismo do Maranhão ao recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o governo realize o Censo 2021.
Sobre as eleições de 2022, Flávio Dino diz querer concorrer a uma vaga no Senado e afirma haver condições para que seja formada uma candidatura de centro-esquerda que faça frente a Jair Bolsonaro.
“O PT é o maior partido do nosso campo político e tem essa liderança que é o ex-presidente Lula, talvez a maior liderança da nossa história. É natural que ele tenha um papel de coordenação, de direção, de liderança desse processo. Tenho conversado muito com ele e vejo essa disposição ao diálogo e acho que esse é o caminho. Ele pode ser o candidato se de fato esse for o caminho que ele próprio coloque com o partido dele porque é um nome que tem todos os atributos para ser esse elemento de convergência, ou dependendo da avaliação em 2022 o PT apoiar alguém seria normal”, disse Dino.
A CPI da Covid vai também investigar governos e municípios. Os senhores estão dispostos a irem depor na comissão? Qual a sensação dos governadores com relação à comissão?
Temos de separar o joio do trigo. Uma coisa são investigações legítimas, que fazem parte da vida republicana. Eu defendo investigações. O que sou contra é o estabelecimento de perseguições. A milicianização de instituições para servir a propósitos de pequenos grupos, de poderosos de ocasião. Isso é a separação que temos de fazer.
A CPI no Senado pode e deve investigar o uso de recursos federais em estados e municípios, mas com seriedade, moderação, compromisso aos fatos e não repetindo fake news, mentiras de que eram bilhões ou trilhões e que todos os governadores roubaram.
O senhor é uma opção para a corrida eleitoral presidencial de 2022?
Eu venho afirmando que o meu projeto principal que busco hoje é a candidatura ao Senado pelo Maranhão. É claro que tudo está ainda muito aberto. Temos de esperara, dar tempo ao tempo, ver como as forças políticas do campo progressista popular vão convergindo, mas realmente tenho hoje uma visão mais relacionada à política estadual e colaborar com a nacional. Acima de tudo com essa visão de convergência do campo progressista para que a gente derrote o bolsonarismo. Tenho dois grandes objetivos nas eleições de 2022. O primeiro é a busca do Senado pelo Maranhão e por outro lado derrotar o bolsonarismo porque o Brasil não aguentaria mais quatro anos de desastre. Minha colaboração é: o que podemos fazer para evitar mais quatro anos de governo desastrado, incompetente, improbo, que temos atualmente.
O ex-presidente Lula voltou ao cenário eleitoral, esteve em Brasília essa semana. Há alguma articulação com o PT? Como fica uma possível candidatura de esquerda enfrentando Lula?
O PT é o maior partido do nosso campo político e tem essa liderança que é o ex-presidente Lula, talvez a maior liderança da nossa história. É natural que ele tenha um papel de coordenação, de direção, de liderança desse processo. Tenho conversado muito com ele e vejo essa disposição ao diálogo e acho que esse é o caminho. Ele pode ser o candidato se de fato esse for o caminho que ele próprio coloque com o partido dele porque é um nome que tem todos os atributos para ser esse elemento de convergência, ou dependendo da avaliação em 2022 o PT apoiar alguém seria normal.
Partidos de esquerda têm falado muito sobre impeachment. Essa é a saída?
Considerando que estamos em meio a uma pandemia pessimamente gerida, o impeachment é imprescindível. É um imperativo da hora presente para salvar vidas. Tenho certeza que o vice-presidente Hamilton Mourão, com quem tenho óbvias diferenças ideológicas, seria um gestor com mais atributos, qualidades e capacidades cognitivas para poder entender o que está se passando no Brasil e no mundo e, com isso, poder governar melhor. Sou daqueles que acham que todo momento é propício para fazer impeachment diante de um governo tão desastrado e inconstitucional e de um presidente da república tão amigo dos crimes de responsabilidade.
A ampliação da base aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode criar um cenário de palanques duplos e até triplos em seu apoio nos estados na eleição do próximo ano.
De um lado, o chamado bolsonarismo raiz –aquele que ascendeu junto com ele em 2018– briga para manter o seu protagonismo junto ao presidente e busca voos mais altos em 2022. De outro, novos aliados de Bolsonaro, sobretudo do centrão, também miram governos estaduais.
Dentre os estados do Nordeste, Maranhão e Paraíba podem ter palanque duplo para Bolsonaro. No primeiro, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) se aproximou do presidente e diz ser pré-candidato ao governo.
Na ala raiz, contudo, o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSL), e a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB) também podem disputar o cargo como representantes do bolsonarismo.
O cientista político Cláudio Couto, professor da FGV Eaesp (Fundação Getulio Vargas), afirma que os palanques estaduais de Bolsonaro devem ser marcados pela fragmentação, repetindo o cenário da eleição municipal de 2020.
Sem um partido com estrutura sólida, diz Couto, o presidente terá dificuldade em construir uma coordenação nacional, impor alianças regionais e unir candidatos em um único palanque nos estados.
Em 2020 foi um barata-voa. E acredito que isso deve se repetir no próximo ano. Em um partido pequeno e com filiação em cima da hora, o presidente terá menor capacidade de liderar uma frente nacional com ramificações locais”, avalia. Com informações da Folha de SP.
uando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fechou o punho e mirou em direção ao senador Weverton Rocha (PDT-MA), as fotos registraram apenas um reencontro entre dois parceiros políticos.
O gesto de Lula, porém, foi cercado de simbolismos.
O ex-presidente participou de um jantar na última terça-feira (4) em Brasília com senadores petistas e apenas um único político de um outro partido —Weverton.
Lula sinalizou um possível apoio à candidatura de Weverton ao Governo do Maranhão, demonstrou força frente ao presidenciável Ciro Gomes (PDT) em uma de suas bases mais promissoras e chacoalhou o núcleo político do governador maranhense, Flávio Dino (PC do B).
Prestes a encerrar seu segundo mandato, Dino tem sua base aliada dividida entre as pré-candidaturas de Weverton e do vice-governador, Carlos Brandão (PSDB).
Ambos travam uma disputa velada sobre quem irá unir a heterodoxa base de Dino, que inclui partidos que vão do PT ao DEM, na sucessão de 2022.
O governador trabalha pela composição com todos, mas, mesmo que não consiga a unidade, caminha para ser o único candidato ao Senado dessa base, tendo apoio tanto de Weverton como de Brandão.
Dino também mantém negociações para uma possível migração do PC do B para o PSB.
Outro nome que se coloca como pré-candidato ao governo é o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). Localmente, ele integra o grupo de Dino, mas nacionalmente aproximou-se do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Nos últimos meses, Dino tem indicado a aliados querer construir a unidade em torno do nome de Brandão. Atuou para que seu vice deixasse o Republicanos, partido alinhado a Bolsonaro, e voltasse para o PSDB, legenda pela qual foi eleito vice-governador em 2014.
Também estreitou as relações com os tucanos localmente. O movimento mais recente foi a reaproximação com o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB), indicado para uma diretoria no Porto de Itaqui.
Do outro lado, Weverton acelerou as tratativas com partidos da base aliada em torno do seu nome. Ao longo das últimas semanas, recebeu publicamente o apoio de Cidadania, PSB, PSL e Republicanos. Procurado, ele não respondeu à reportagem.
No plano nacional, Lula trabalha para garantir o maior número possível de apoios ao PT, o que inclui desde Dino ao grupo político do ex-presidente José Sarney (MDB). Nesta quinta-feira (6), Lula e Sarney também se encontraram em Brasília.
Líderes petistas próximos a Lula confirmam que o encontro com Weverton teve maior simbolismo no campo nacional, ao mostrar uma aproximação com um dos nomes mais promissores do partido de Ciro Gomes.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirma que a reunião foi previamente avisada a ele e Ciro e foi vista com naturalidade dentro do partido. “Ele é pré-candidato ao governo e tem que dialogar com todas as forças políticas. Essa aproximação é natural, importante e estratégica.”
Aliados de Dino afirmam que a base do governador permanece intacta, bem como a relação de Dino com o ex-presidente Lula.
“Não há chance de Lula e Flávio Dino não estarem no mesmo lado na eleição de 2022”, resume Márcio Jerry (PC do B), deputado federal licenciado e presidente da sigla no Maranhão.
A Folha apurou, contudo, que o PT nacional teria resistência em embarcar em uma candidatura capitaneada pelo PSDB ao Governo no Maranhão. No PT local, por outro lado, não há veto ao nome de Brandão.
“Se ele apoiar a candidatura do presidente Lula, não há problema em apoiá-lo para o governo. Queremos o maior número possível de apoios ao nosso projeto nacional”, afirma o deputado estadual petista Zé Inácio. .