Pazuello deve ir para a reserva, por exposição em ato público com Jair Bolsonaro

Após participar ao lado do presidente Jair Bolsonaro de manifestação política pró-governo, o general da ativa e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello colocou em xeque a própria posição dentro do Exército. Proibido pelo estatuto militar de participar de atos política, o general está sujeito à sanção disciplinar, o que coloca a Força em posição sensível frente ao presidente e chefe de Estado. A alternativa é designar Pazuello à reserva.

A medida está sendo discutida pelo Alto Comando do Exército, que, se resolver pela aposentadoria de Pazuello, deve publicar a decisão no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (24/5). Uma das alternativas colocadas à mesa é remeter a reserva com data retroativa de sexta, de modo a evitar punição disciplinar por ter ido ao ato político.

Outra opção é que o próprio Pazuello peça para entrar na reserva. Quando assumiu a pasta da Saúde, o general já sofria pressão para abdicar da permanência na ativa, a fim de desassociar a imagem do Exército de um cargo de confiança do presidente Bolsonaro. Com a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 e diante de uma possível reconvocação, o movimento pela reserva ganhou ainda mais força.

Além do objetivo de proteger a imagem da instituição, a aliança entre um general da ativa com participação em ato político ao lado do presidente da República preocupa o Exército pela crise interna sem precedentes que essa associação pode gerar. O receio é que haja uma politização dentro dos quartéis e, caso Pazuello não sofra punições, isso sirva de justificativa para que outros comandantes participem de atos políticos.

O estatuto detalha ser transgressão “manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”. A punição prevê, inclusive, detenção nas dependências do Exército.

Dino sobre ataque gordofóbico de Bolsonaro: ‘Sem tempo para molecagens’

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), respondeu no Twitter ao ataque gordofóbico disparado contra ele pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante evento em Açailândia, no interior do estado.

“Bolsonaro anda preocupado com o meu peso, algo bem estranho e dispensável. Tenho ótima saúde física e mental. E estou ocupado com vacinas, pessoas doentes, medidas sociais, coisas sérias. Trabalho muito. Não tenho tempo para molecagens, cercadinhos e passeios com dinheiro público”, disse o comunista.

Ele reagia a uma fala do presidente chamando o maranhense de “gordinho ditador”.

“Lá na Coreia do Sul [do Norte, na verdade] tem uma ditadura, o ditador não é um gordinho? Na Venezuela, também uma ditadura, não é um gordinho lá o ditador? E quem é o gordinho ditador aqui do Maranhão?”, disse Bolsonaro.

Márcio Jerry diz que fará representação contra Bolsonaro ao TSE por propaganda eleitoral antecipada no MA

O deputado federal licenciado Márcio Jerry (atua secretário de Cidades e Desenvolvimento Urbano do MA) disse que fará representação contra o Presidente Jair Bolsonaro à Procuradoria Regional Eleitoral e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propaganda eleitoral negativa antecipada.

Jerry fará a representação em nome do PCdoB. “Dinheiro público para campanha eleitoral antecipada, o que é absolutamente ilegal”, afirmou.

De acordo com Márcio Jerry, Bolsonaro fez propaganda antecipada com a utilização ilegal de um evento público, utilizando dinheiro público. “Bolsonaro demonstrou total desequilíbrio mais uma vez hoje aqui no Maranhão em sua atividade de campanha eleitoral antecipada. Pesquisas mostram ele com popularidade derretendo, razão do destrambelho aumentado”.

Em agenda em Açailândia nesta sexta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro, ao lado do senador Roberto Rocha, que é pré-candidato ao governo, disse que nas eleições do próximo ano o Maranhão será liberto da praga do comunismo, fazendo referência ao governador Flávio Dino e seu grupo político.

“O estado do Maranhão, tenham certeza, brevemente será libertado dessa praga. Como falei no começo, foi em tom de brincadeira, mas é verdade. Só os do partido ficam gordos, o povo emagrece, sofre. Eles não tem o que oferecer a vocês”, declarou Bolsonaro.

Ainda em seu discurso, Bolsonaro chamou o governador Flávio Dino (PCdoB), de “gordinho ditador”.

“Lá na Coreia do Sul [do Norte, na verdade] tem uma ditadura, o ditador não é um gordinho? Na Venezuela, também uma ditadura, não é um gordinho lá o ditador? E quem é o gordinho ditador aqui do Maranhão?”, provocou Bolsonaro em cerimônia de entrega de títulos de terra.

Márcio Jerry informa que é pré-candidato à reeleição de deputado federal

Deputado federal licenciado e atualmente no cargo de secretário da Secid, Márcio Jerry, informou ao titular do Blog que “sou pré-canidato à reeleição de deputado federal pelo PCdoB

O Blog do Luis Cardoso havia postado que Jerry irá disputar o cargo de vice-governador, quer na chapa de Carlos Brandão ou de Weverton Rocha, por imposição de Flávio Dino, conforme informações prestadas por um parente bem próximo do comunista.

Sendo assim, a vaga de vice nas duas chapas fica aberta para os partidos que estão apoiando um ou o outro candidato da base governista, uma vez que Márcio Jerry não demonstrou interesse no cargo.

Fonte: Luís Cardoso

O favorito de Lula para vice em 2022 está mais próximo

O sonho de Lula em ter o empresário Josué Gomes como seu vice nas eleições de 2022 parece não estar tão longe. Josué é filho de José Alencar, que foi vice-presidente do governo Lula. Hoje, Josué é diretor-presidente da Coteminas, maior grupo têxtil do país.

Amigos do empresário relataram à coluna que ele vem mostrando cada vez mais interesse no posto. Josué, porém, não pretende admitir essa possibilidade fora de conversas privadas, principalmente porque ainda falta um ano e cinco meses para as eleições.

No PT, a avaliação é a mesma. Lideranças da sigla acreditam que Josué dá sinais cada vez mais claros de seu interesse com o projeto de Lula para 2022, mas não quer antecipar nada, por enquanto.

Josué Gomes, que tem 58 anos, toca hoje os negócios da empresa do pai. José Alencar morreu em março de 2011, aos 79 anos, vítima de câncer.

Em nota, a assessoria de imprensa de Josué afirma que o empresário será o próximo presidente da Fiesp e que não tem planos de integrar uma chapa presidencial em 2022. “Josué Gomes, presidente da Coteminas, concorre à presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), cujas eleições serão realizadas em 5 de julho próximo. Para isso, constituiu chapa que conta com o apoio de aproximadamente 98% do colégio eleitoral da entidade”.

– Esta é a missão que abracei e à qual estarei integralmente dedicado até o fim do meu mandato à frente da importante federação do meu setor. Minha única agenda será o trabalho em favor do fortalecimento da indústria – disse o empresário. O Globo

A complexa equação PT e PSDB no MA

Algo surpreendente pode ocorrer na política do país. PT e PSDB podem estar no mesmo palanque em 2022.

No caso em questão, no Maranhão.

Rivais históricos, petistas e tucanos podem formar uma aliança em torno da candidatura de Brandão ao governo.

Para que isso aconteça, antes, porém, as direções nacionais dos dois partidos terão que dar o aval. Uma combinação complexa, difícil, mas não impossível.

Nesta terça-feira (18), o presidente estadual do PT, Augusto Lobato, e presidente do diretório de São Luís, Honorato Fernandes, estiverem reunidos com o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Na pauta, certamente, os primeiros passos da difícil equação PT/PSDB/MA, caso Brandão seja o candidato do grupo ao governo.

Após reunião, PCdoB deve se fundir ao PSB; nome do novo partido entre FÉ e Socialistas

Estão adiantadas as conversas para uma possível fusão entre PSB e o PCdoB. No último final de semana, a tese foi discutida em reunião da direção nacional do PCdoB, que contou com a participação do governador Flávio Dino.

A princípio, o PCdoB se incorporaria ao PSB e os comunistas assumiriam, de início, o comando de seis estados, hoje controlados por socialistas mais ligados ao bolsonarismo.

De acordo com o que apurou o blog do John Cutrim, o acordo já está praticamente fechado, restando apenas a distribuição dos diretórios nos estados.

Em relação ao nome do novo partido, resultado da fusão entre PSB e PCdoB, duas opções: FÉ (Frente da Esperança) ou Socialistas.

O novo partido apoiaria a candidatura de Lula á Presidência e teria Flávio Dino candidato ao Senado no Maranhão.

Imagem do dia: Flávio Dino, Weverton, Brandão e Jerry em busca da unidade

Em mais uma etapa do programa Comida na Mesa, o governador Flávio Dino, o vice Carlos Brandão, o senador Weverton e o secretário da Secid, Márcio Jerry participaram juntos, nesta segunda-feira (17), no Palácio dos Leões, da entrega de mais 12.478 cestas de alimentos, beneficiando 10 municípios do Maranhão.

Além da questão governamental, chamou a atenção dos presentes o aspecto político do evento. Tanto Weverton quanto Brandão disputam a indicação de Dino para sucedê-lo e ambos estavam bem à vontade, inclusive trocando conversas ao pé do ouvido, conforme mostram as imagens acima.

Logo depois, Flávio Dino reuniu sozinho com Weverton Rocha.

Um indicativo de que o grupo do governador Flávio Dino busca a unidade em 2022.

Marco Aurélio Mello vai avaliar queixa-crime de Flávio Dino contra Bolsonaro

O plenário virtual do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o ministro Marco Aurélio Mello terá de avaliar uma queixa-crime apesentada pelo governador do estado do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), antes de decidir se a envia à Câmara ou a arquiva.

Em março, o ministro Marco Aurélio Mello enviou à Câmara dos Deputados a queixa-crime. O ministro entendeu que somente após autorização da Câmara dos Deputados é adequado dar sequência à persecução penal no âmbito do Tribunal, mas o ministro Dias Toffoli discordou.

Para Toffoli, “o juízo de admissibilidade (recebimento), previsto no artigo 396 do Código de Processo Penal, é aplicável aos casos envolvendo a alegada prática de crimes comuns pelo presidente da República, hipótese dos autos, e deve ser exercido antes da remessa à Câmara de Deputados”.

O caso, então, foi levado ao plenário virtual, no qual prevaleceu o entendimento aberto por Dias Toffoli, que foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Luís Roberto Barroso.

A ação
O governador Flávio Dino acionou o STF em janeiro, após Bolsonaro dizer, em uma entrevista, que havia cancelado uma viagem ao estado do Maranhão, que aconteceria em outubro de 2020, porque o governo estadual negou um pedido para que a Polícia Militar fizesse a sua segurança.

Na peça apresentada ao Supremo, o governador do Maranhão diz que isso é mentira e acusa o presidente de ter cometido o crime de calúnia.

Brandão cumpre extensa agenda Maranhão adentro

O vice-governador Carlos Brandão (PSDB) cumpriu uma intensa agenda política e administrativa durante a semana.
Entre quarta (12) e sexta-feira (14) passou por Imperatriz, Estreito, Porto Franco, Davinópolis, Bequimão e Central. Em todos o tucano vistoriou obras, entregou benefícios para estes e outros municípios maranhenses e manteve um diálogo direto com a sociedade.

Para quem vai assumir o Governo em abril do próximo ano, conforme já antecipado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) – que deixa o cargo para disputar uma vaga no Senado, provavelmente -, a agenda, a exemplo dessa última, é mais do que necessária.

O próximo governador precisa estar inteirado das obras e do funcionamento do governo para não haja solução de continuidade nas ações, políticas e obras do atual governo.

E é o que vem fazendo sempre o vice-governador Carlos Brandão nesses quase dois mandatos consecutivos na condição de vice. O próprio Flávio Dino tem ressaltado reiteradamente não só a importância da sua presença nessas ações como sua dedicação e lealdade, tanto no aspecto político quanto administrativo.

Mas além disso, outra vertente importante dessa presença de Brandão nos municípios, chama atenção: o diálogo direto que vem estabelecendo com vereadores, prefeitos e demais líderes locais. Isso, claro, vai contribuir muito com o modelo de gestão que ele adotará a partir de abril, mas sem dúvida nenhuma, cria cancha, como se diz no esporte, para a disputa eleitoral que se avizinha.

Mas esse é assunto para outro post…