O secretário de Saúde de São Luis, Joel Nunes Júnior, reafirmou há pouco, em contato com o Blog do Gilberto Léda, que sua pasta tem em mãos todas as notas de entrega de doses de vacinas enviadas à capital pelo Governo do Estado.
Segundo a contabilidade do Município, os documentos comprovam que foram recebidas, até agora, apenas 662.605 doses. “Que é a informação que consta do nosso vacinômetro”, disse ele.
Apesar disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que é quem repassa as vacinas oriundas do Ministério da Saúde, afirma que já foram entregues 771.416 – embora o Localiza SUS, sistema do governo federal, informe 750.254.
A crise sobre os números foi instalada depois de o próprio Joel Júnior cobrar publicamente da SES o envido das doses faltantes.
No total, a diferença entre o que São Luís diz ter recebido, e o que o Estado afirma ter repassado, equivale a 108.811 doses.
Há uma forma simples de se comprovar quem fala a verdade: a Prefeitura apresenta suas notas de entrega, e o Estado apresenta comprovantes de que repassou todas as doses que recebeu do Ministério da Saúde.
Dados sobre a vacinação contra a Covid-19 em todo o Brasil dão bem a dimensão da rapidez com que a Prefeitura de São Luís segue com o seu cronograma de imunização.
Atualmente, o Maranhão está em 18º lugar no ranking nacional de vacinação, com 1,7 milhão de primeiras doses aplicadas, o que corresponde a algo em torno de 24% da população maranhense – atualmente próxima de 7 milhões de habitantes.
No entanto, tirando-se a população da capital, de pouco mais de 1 milhão de habitantes, e as mais de 480 mil primeiras doses aplicadas na cidade, o número de vacinados com a primeira dose em todo o estado cai para 1,2 milhão.
O percentual de vacinados, nesse caso, cai para perto de 20%, derrubando o Maranhão da 18ª para 24ª colocação no ranking nacional.
Ou seja: em vez de tentar manter uma disputa política com o prefeito Eduardo Braide (Podemos) pelo protagonismo da vacinação em São Luís, o governador Flávio Dino (PCdoB) seria mais últil se mobilizasse esforços – e destinasse doses de vacinas – ao interior do estado.
Com um esforço combinado de estratégias de saúde, a gestão do prefeito Eduardo Braide tem implementado ações efetivas de combate à Covid-19. Uma delas é a testagem em massa da população da capital. Até esta segunda-feira (14), a Prefeitura de São Luís aplicou 8.736 testagens. O procedimento é realizado em pelo menos 15 locais de atendimento e que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Nos terminais da Praia Grande e do Distrito Industrial, o atendimento ocorre das 9h às 16h.
Do total de testagens, 7.278 testaram negativo e 1.458 pessoas tiveram diagnóstico positivo para a doença. Para o secretário de Saúde de São Luís, Joel Nunes, a promoção das testagens é de fundamental importância para a vigilância epidemiológica da doença. “Desta forma, é possível montar estratégias ainda mais claras para o controle da Covid”, disse.
Nos locais de atendimento, a Semus promove a distribuição de senhas, que ocorre por turno e facilita a rotina, dando segurança ao usuário de que se submeterá ao procedimento. No caso das testagens (em pessoas acima de 18 anos de idade), é feito o teste de antígeno, realizado a partir de objeto coletor inserido em uma das narinas do indivíduo.
Após recolhimento do material específico, são colocadas no acessório algumas gotas de reagente próprio e o resultado sai em 15 minutos. Nos casos positivos o usuário é encaminhado para o Laboratório Central de São Luís (Lacem). Posteriormente, segue em isolamento domiciliar e em acompanhamento da rede pública municipal.
O exame via antígeno é considerado eficaz, pois através de amostras coletadas por meio do swab (objeto estéril no nariz), é possível identificar o vírus na fase inicial da doença. O Ministério da Saúde (MS) recomenda que o teste seja coletado entre o terceiro e o sétimo dia de sintomas.
Nos terminais da Praia Grande e Distrito Industrial, o atendimento ocorre com o apoio logístico da Secretaria de Trânsito e Transportes (SMTT) e de Bombeiros Civis que orientam as pessoas para aguardarem no local de atendimento, mantendo distanciamento e uso de álcool em gel.
Do ex-deputado Joaquim Haickel, hoje secretário de Comunicação de São Luís, a respeito da tentativa de setores do governo Flávio Dino (PCdoB) de diminuir o trabalho do prefeito Eduardo Braide (Podemos) na vacinação contra a Covid-19:
“A politização de coisas tão importantes quanto a imunização da população contra a Covid-19, faz com que se perca a noção clara do que é certo e do que que não é certo. A tentativa de diminuir o protagonismo do Prefeito Eduardo Braide no comando da vacinação em São Luís e no Maranhão faz com se crie uma falsa sensação de sucesso na vacinação de outros municípios, quando o que está acontecendo na verdade é um verdadeiro fracasso, pois os números que vemos diariamente no balanço feito pelas emissoras de televisão é que o Maranhão se não está em último, está em penúltimo lugar e isso não é por causa de São Luís que já vai vacinar pessoas de 24 anos, já abriu o cadastramento para vacinação de pessoas de 18 anos e até ontem já havia ministrado 577.511 doses de vacina em nossa população”.
A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) utilizou as redes sociais no fim de semana para elogiar o trabalho do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Ppodemos), na condução do programa de vacinação contra a Covid-19.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) aponta que a capital já tem 577 mil doses de imunizantes aplicadas desde o início da campanha. Nos últimos dias, tem-se conseguido manter média superior a 15 mil doses aplicadas por dia.
“Que belo exemplo está dando o prefeito Eduardo Braide! Vacinação acelerada para salvar vidas. São Luís já anunciou calendário cadastrando pessoas com 25 anos. Viva!”, comemorou a emedebista, que destacou, ainda, o fato de o cadastro para pessoas com mais de 18 anos já estar aberto.
“Vacinação continua acelerada. Cadastro aberto para 18+ anos. Vamos ajudar o prefeito Eduardo Braide a transformar São Luís na primeira capital brasileira a vacinar todos os seus cidadãos. Peça e estimule os jovens a não perder essa oportunidade de proteção. Viva a vida!”.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, em todo o mundo, entre as categorias que nunca pararam estão os profissionais da comunicação, sempre na linha de frente para deixar a população bem informada sobre os fatos relacionados à doença e a respeito de outros assuntos de interesse da sociedade.
Em São Luís, a realidade não foi diferente. Todos os dias, repórteres, cinegrafistas, fotógrafos, apresentadores, locutores, entre outros trabalhadores dos órgãos de imprensa, estiveram e estão sempre a postos para alimentar os noticiários, muitos na linha de frente da Covid-19. Enquanto aguardavam pela tão esperada vacina, que chegou para a categoria no dia 29 do mês passado, muitos perderam a luta para a doença.
Um levantamento feito pelo Jornal Pequeno apontou que 15 profissionais da imprensa morreram por complicações provocadas pelo novo coronavírus, na capital maranhense.
A primeira vítima da Covid-19, em São Luís, foi o radialista Roberto Fernandes, da Mirante AM, que faleceu no dia 21 de abril de 2020.
Roberto Fernandes esteve internado por quase um mês, no Hospital UDI, em São Luís, após apresentar um quadro de pneumonia.
Roberto Fernandes tinha 61 anos e era natural de Vitória de Santo Antão, município localizado em Pernambuco. Ele era formado em jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e teve passagens pela Rádio São Luís AM, TV Brasil e Rádio Educadora AM.
Por 20 anos, Fernandes comandou o programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM, e também era apresentador do quadro de política do Bom Dia Mirante, na TV Mirante.
Outro que perdeu a vida para o novo coronavírus foi o jornalista Ronald Damasceno, que morreu no dia 13 de maio, do ano passado. Ele foi diretor executivo do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Regional dos Lagos Maranhenses, o Conlagos, onde prestou relevantes serviços.
Formado na Universidade Federal do Maranhão, na turma de jornalismo de 1986, Damasceno atuou em defesa dos municípios da Baixada Maranhense como técnico do Conlagos.
No dia 26 de fevereiro de 2021, morreu o radialista Juarez Sousa, 58. Juarez Sousa trabalhava na rádio Educadora, onde apresentava o programa Tambores da Ilha, ao lado do jornalista Joel Jacinto.
Juarez Sousa também trabalhou na cobertura do Carnaval em São Luís e era cronista esportivo. Por diversos anos, o radialista apresentou o programa Canta Maranhão, nas rádios Educadora e Difusora AM, ao lado da também falecida Helena Leite.
Quem também morreu vítima da Covid-19 foi o cinegrafista Sidney Piedade Carvalho, que trabalhava na TV Assembleia. Segundo informações de familiares, ele não foi testado, mas estaria com sintomas do novo coronavírus. Ele estava em isolamento domiciliar e passou mal no dia 26 de abril de 2020. Ainda foi levado à Upa, porém não resistiu.
Fora estes, neste ano faleceram, por outras causas, a jornalista Názile Duailibe, o fotógrafo Juracy Meireles e o servidor da Secom de São Luís, Conrado Santos Neto e o ex-deputado e jornalista Luiz Pedro.
ALFREDO MENEZES
Tradicional jornalista esportivo do Maranhão, Alfredo Menezes morreu no dia 27 de abril de 2020, em São Luís. Aos 72 anos, Menezes não resistiu às complicações causadas pela Covid-19.
De acordo com familiares, Alfredo Menezes chegou a ser internado no HCI, mas como apresentou melhoras, foi liberado para se tratar em casa. Amanheceu com falta de ar e veio a óbito por volta das 9h30 do dia 27. Ele era solteiro e morava com parentes.
O jornalista foi um dos fundadores da Associação de Cronistas e Locutores Esportivos do Maranhão (Aclem). Nascido em Itapecuru no dia 11 de fevereiro de 1948, Alfredo Menezes estava aposentado de suas atividades jornalísticas.
No dia 17 de dezembro, do ano passado, vítima da Covid-19, morreu o jornalista Régis Vera Cruz Marques, aos 62 anos. Ele estava internado na UTI do Hospital Centro Médico, em São Luís, por conta do novo coronavírus.
Régis Marques atuou em vários órgãos de comunicação, como Jornal de Hoje e Diário do Norte, e foi diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão. Régis Marques era filho do jornalista Vera Cruz Marques, que foi cassado pelo golpe de 1964.
ROSENIRA ALVES
No dia 29 de março de 2021, a jornalista e colunista social Rosenira Alves, 60, morreu em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. Rosenira ficou internada por duas semanas em um hospital de São Luís. Ela chegou a ser intubada devido ao agravamento do seu estado de saúde.
Rosenira era colunista do Jornal Pequeno, e teve passagens pela Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) e Câmara Municipal de São Luís.
Também em março deste ano, morreu o jornalista Maycon Rangel Abreu Ferreira, que fazia parte da assessoria de comunicação do Instituto Federal do Maranhão (Ifma).
BATISTA MATOS
No dia 31 de março de 2021, morreu João Batista Matos, que era natural de São Luís e era formado em Rádio e TV pela Universidade Federal do Maranhão. João Batista atualmente era vereador e vicelíder do governo municipal na Câmara de São Luís.
Antes de atuar na vida política, ele trabalhou nos jornais O Estado do Maranhão, O Imparcial e nas emissoras de rádio FM Esperança e Mirante AM.
CARLOS HENRIQUE
No dia 28 de abril, deste ano, morreu em São Luís, aos 78 anos, o radialista Carlos Henrique Cavalcante, o Galinho, vítima de complicações causadas pela Covid-19.
Galinho estava internado há vários dias em estado grave no Hospital do Servidor, lutando contra a doença, mas não resistiu.
Carlos Henrique Cavalcante apresentava o “Programa do Galinho”, na Rádio Educadora Rural do Maranhão, desde o ano de 1966, data de fundação da emissora.
Um dia depois da morte de Carlos Henrique, no dia 29 de abril, morreu o cinegrafista Dorivan Lopes Costa. Dorivan Lopes tinha 57 anos e foi internado no dia 21 de abril no Hospital de Cuidados Intensivos, na capital. O cinegrafista Dorivan Lopes trabalhou como câmera de estúdio na TV Mirante por 15 anos.
RUBEN MUKAMA
No dia 4 deste mês, o jornalista Ruben Mukama, 53, faleceu após ter lutado por 15 dias contra a Covid-19. Internado desde o dia 21 de maio, ele teve uma piora rápida chegando a ser entubado.
Ruben Mukama deixou esposa e uma filha. Ele foi jornalista do Sistema Mirante, da Rádio 92.3 e da FM Esperança. Também trabalhou na Secretaria de Comunicação do Governo do Maranhão e foi superintendente de Marketing da Prefeitura de São Luís, na gestão do prefeito João Castelo.
DUAS PERDAS NA ESPERANÇA FM
Neste mês, a Rádio Esperança FM, de São Luís, perdeu dois de seus colaboradores para a covid-19. Na última terça-feira (8), morreu o locutor Ronian Martins Costa. Ele apresentava o programa Evangelho em Foco, nas tardes de sábado.
Ronian Costa era servidor do Detran, onde exercia a função de examinador de trânsito. Também na terça-feira, morreu a missionária Gilvanete Macêdo, da Assembleia de Deus/Campo Tirirical. Gilvanete auxiliava na apresentação do programa Koinonia.
RUBINHO JONNES
O último nome do levantamento, concluído neste sábado (12), é o de Rubens Gomes, carinhosamente chamado de Rubinho Jonnes, de 57 anos, que faleceu na manhã de ontem, no Hospital Guarás, onde estava internado desde o começo deste mês, tendo sido intubado no dia 4.
Turismólogo e pós-graduado em Assessoria de Comunicação, Rubinho Jonnes apresentava o programa ‘Na Hora do Rush’, nos fins de tarde, na Mirante FM. Rubinho fazia parte da Mirante FM desde 1999, comandando programas como Na Moral, Na Hora do Rush, Mixer 96 e Coração Brasileiro.
No hospital, Rubinho estava internado desde o dia 2 de junho e apresentou uma piora no seu quadro de saúde nessa sexta-feira (11), com comprometimento nos pulmões. O enterro foi realizado na tarde desse sábado, no Cemitério Jardim da Paz, em São José de Ribamar. (Por Luciene Vieira Jornal Pequeno)
O governador Flávio Dino afirmou que continuará valendo o decreto estadual, de setembro de 2020, que determina a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos e de uso coletivo e que veda aglomerações.
“Independentemente de eventuais orientações nacionais, no Maranhão permanece e permanecerá em vigor, enquanto necessário for, a norma que determina o uso de máscaras em locais de aglomeração pública. Esta é uma proteção à população“, afirmou.
De acordo com o governador, “é absolutamente falaciosa a versão segundo a qual quem teve a doença não terá novamente”. “Isto é mentira. Não há eficácia de 100% nas vacinas”, asseverou Dino, ao ressaltar que, por isso, não há horizonte de curto prazo de retirada da obrigatoriedade de máscaras no Maranhão.
O baixo número de pessoas completamente vacinadas contra a Covid-19 (cerca de 11% da população) e a alta taxa de transmissão do vírus, com a média móvel de novos casos da doença acima de 50 mil por dia, não permitem que a população deixe de usar as máscaras neste momento —incluindo os que já receberam algum imunizante ou já foram infectados pelo Sars-CoV-2.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um “parecer” para desobrigar o uso de máscaras por quem estiver vacinado contra a Covid ou por quem já tiver contraído a doença. O ministro informou ter recebido do presidente o pedido de um estudo sobre as máscaras, mas especialistas ouvidos consideram a medida uma temeridade neste momento crítico da pandemia de Covid no Brasil, pois mesmo os vacinados podem transmitir o novo coronavírus para outras pessoas.
Nesta sexta-feira, Bolsonaro disse que caberá a seu auxiliar, a prefeitos e a governadores dar a palavra final sobre o assunto.
“Ontem [quinta-feira (10)] pedi para o ministro da Saúde fazer um estudo sobre máscara. Quem já foi infectado e quem tomou a vacina não precisa usar máscara. Mas quem vai decidir é ele, vai dar um parecer. Se bem que quem decide na ponta da linha é governador e prefeito. Eu não apito nada, né? Segundo o Supremo, quem manda são eles. Mas nada como você estar em paz com a sua consciência”, disse Bolsonaro a jornalistas na entrada do Palácio da Alvorada antes de embarcar para uma agenda no Espírito Santo.
O sucesso da vacinação contra Covid-19 em São Luís tem ampliado o destaque da gestao Eduardo Braide (Podemos).
Além do reconhecimento do trabalho por lideranças políticas dos mais diferentes matizes políticos, uma prova desse êxito são os memes que circulam pela internet exaltando a postura do gestor da capital maranhense.
Nas bem humoradas postagens, Braide é o “Maníaco da seringa”, ou o “Homem da seringa”.
Brincadeiras à parte, a vacinação em São Luís avançou muito desde a chegada de um lote extra de imunizantes, logo depois de atendidos pacientes com a cepa indiana do novo coronavírus.
Com um estoque gigantesco de vacinas de repente em mãos, a gestão Braide precisou aumentar o número de pontos de vacinação e ajustar uma logística que, hoje, garante a aplicação de quase 20 mil doses por dia.
Com o êxito da primeira edição do Arraial da Vacinação na Ilha, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizará neste fim de semana a segunda edição do evento. O novo Arraial da Vacinação é mais uma ação de apoio aos municípios da Grande Ilha, para acelerar a vacinação contra a Covid-19.
Nesta edição, a programação no drive-thru do estacionamento do Pátio Norte Shopping, localizado na Estrada de Ribamar, terá início na sexta-feira (11), às 19h, e acontecerá até às 12h do domingo (13). A vacinação tem como público-alvo, pessoas a partir de 29 anos dos quatro municípios que compõem a Grande Ilha: São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e São Luís.
O anúncio foi feito pelo governador Flávio Dino em suas redes sociais na última quarta-feira (9). “No Pátio Norte é só chegar e vacinar. Ainda ouve as músicas das nossas festas juninas e ganha mingau de milho. Serão 41 horas consecutivas de vacinação”, anunciou o governador.
Assim como na primeira edição, a parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secma) vai permitir que, enquanto aguarda a sua vez de vacinar, o público aprecie apresentações típicas do período junino.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, a expectativa é de que sejam imunizadas pelo menos 7 mil pessoas, durante esta segunda edição do evento.
“Na primeira edição do arraial, tivemos um público muito alto na madrugada. Só nesse período foram quase duas mil pessoas vacinadas. E isso é muito bom, pois mostra que a aceitação da população está sendo muito boa”, destaca o secretário.
Para a vacinação, além de ter 29 anos ou mais, é necessário apresentar documento com foto, comprovante de residência, cartão de vacinação e cartão do SUS. Na primeira edição do evento, foram 28 horas ininterruptas de vacinação contra a Covid-19. Durante o período, foram aplicadas 4.885 doses de vacina contra a Covid-19.
Vídeo entoado pelo clássico “Naquela Mesa”, de Sérgio Bittencourt, tinha o objetivo de alertar para o riscos de perdas para o coronavírus, mas apenas machuca quem já está sofrendo pela morte de um ente querido
Análise de conjuntura
O impacto é fulminante.
A campanha do Governo do Estado sobre a CoVID-19 mostra famílias enlutadas sofrendo com a falta de parentes à mesa, sob o som de “Naquela Mesa”, de Sérgio Bittencourt.
Mas, se o governo esperava conscientizar para os riscos de exposição ao coronavírus, a campanha teve um efeito colateral agressivo às famílias que perderam entes queridos para a doença.
– Naquela mesa “tá” faltando ele/E a saudade dele “tá” doendo em mim – é o refrão da canção.
Copiado de uma peça publicitária do Governo da Bahia, a peça não tem qualquer impacto sobre quem precisa ser conscientizado; mas – quase onipresente na TV – amplia a dor de quem está enlutado.
As críticas já ganharam as redes sociais e há quem defenda denunciar o uso inadequado de um clássico da música brasileira.
O que não dá para discordar é que o governo errou ao mão com o comercial…