Com dificuldades para manter a base em torno de um projeto único – e com a resistência dos dirigentes partidários em apoiar o vice-governador Carlos Brandão – comunista pode ver PL, Avante, Patriotas, PROS e PTB em palanques da oposição, o que pode tirar o governo de um eventual segundo turno.
O problema é que a maioria desses dirigentes não se entusiasma com a provável candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).
E pelo menso cinco deles pode acabar em palanques da oposição.
Dos “14 ou 15 partidos” que Dino diz ter em sua base, seis já declararam publicamente apoio ao senador Weverton Rocha (PDT); são eles: PDT, PSB, DEM, PSL, PRB e Cidadania.
Outros três estão com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho: o PL, o Avante e o Patriotas.
Já o PTB e o PROS estão sendo cobiçados por membros da oposição, como o senador Roberto Rocha e o prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahesio.
Tanto Rocha quanto Lahésio são alinhados ao presidente Jair Bolsonaro e tendem a se aliar a Josimar, o que levará tanto o PL quanto o Avante e o PROS para a oposição. (Entenda aqui)
Sobraria a Flávio Dino e ao seu projeto apenas o PCdoB, o PP, o PT e o PSDB de Brandão.
Sem mandato a partir de abril de 2022, o governador terá que optar entre juntar-se com os partidos já alinhados a Weverton Rocha – que busca publicamente o seu apoio – ou insistir na candidatura de Brandão e ter que enfrentar três chapas adversárias, incluindo aí a que juntará os partidos dos chamados remanescentes do grupo Sarney, reunidos no MDB, no PSD, no PSC e no PV.
Neste caso, a disputa vira uma incógnita, com possibilidades, inclusive, de um inédito segundo turno sem candidato governista.
É aguardar e conferir…