Por uma análise do blogueiro Luis Cardoso, Flávio Dino não tem o apoio da classe política, por tê-la menosprezado ao longo do seu governo. E que até as emendas agora são impositivas, sem interferência do governador, tornando os deputados mais independentes do poder executivo que tem menos a oferecer aos aliados de ocasião. Restaria ao governador a sua densidade popular, a aprovação positiva do seu governo. A pergunta que não quer calar: ainda que, ao chegar as eleições, o governador tenha uma boa avaliação nas pesquisas, ele transferiria o seu prestígio a outros candidatos apoiados por ele? Se depender das últimas eleições municipais como parâmetro, a resposta é não. A espada de Dâmocles, aquela invisível lâmina pronta a decepar os poderosos que cometem erros crassos, continuará sobre a cabeça do governador Flávio Dino, cada vez mais próxima de sua jugular. A não ser que haja uma saída, além das garras frágeis dos leões que já não mais são temidos pelos lobos famintos de poder. Esse beco tem saída?